domingo, abril 30, 2006

O que é que o Alentejo tem?

José Agostinho de Macedo, Fialho d'Almeida, Conde de Monsaraz, Alberto de Monsaraz, Tomaz Alcaide, Dordio Gomes, António Sardinha, Mário Beirão, Mário Saa, Pequito Rebelo, Rolão Preto, Vasco da Gama, Azinhal Abelho, Silva Tavares, Antunes Varela, Pereira Coelho, Conde de Ficalho, ...
(Postal em aberto, dedicado ao Manuel Azinhal, com a colaboração de JSarto, Mendo Ramires, ...)

Postal em aberto

Explorando as capacidades específicas deste meio — que está a gerar uma nova linguagem —, inauguro, aqui e agora, um novo tipo de postal: o postal em aberto. O objectivo é criar uma dinâmica interactiva, entre a comunidade blogosférica, que leve — quem estiver para aí virado — a partilhar informações e gostos, contribuindo para a construção de um postal.
Sempre me pareceu que os blogues têm qualquer coisa de futurista — no ritmo, na síntese, na tendência aforística — e de surrealista — na colagem de imagens e palavras retiradas de contextos diferentes. Possuirão estes, ainda, toda uma série de virtudes, a descobrir, que levarão ao aparecimento de novos movimentos artísticos.
A força deste novo meio de expressão está, precisamente, na possibilidade de criar uma nova forma de arte e comunicação (toda a arte sem comunicação é estéril). Para isto tudo — que não é missão fácil —, o ritmo, a plástica, as imagens, os sons, terão de ser diferentes; mais um vez, os criadores se vêem confrontados com novas ferramentas.
Testar as nossas Memórias, Valores e Ideias nesta linguagem emergente será a prova de fogo para apurar a intemporalidade dos mesmos; mas — mais além ainda —, conseguir criar uma nova Estética para a nossa Ética conduzirá à Vitória! Caso contrário, mais vale mudar de referências...
(O primeiro postal em aberto vai aparecer aqui em cima e é dedicado ao Manuel Azinhal. Usem, por favor, a caixa-de-comentários para participarem na sua construção).

Datas da Cultura

Morreu Ventura Terra, em 1919. Fazia parte de uma geração em que os arquitectos eram Homens Cultos. Homenagem e pormenores sobre a obra, encontram-se aqui.

Activismo Nacionalista

Activismo Nacionalista

Leitura para todos os dias

Leitura para o Dia do Senhor

O Poeta de Avis

O dia divide-se em: horas visuais (as da manhã); horas sensuais (as da tarde); horas musicais (as do cair do dia). O que se faça nas horas visuais resulta nítido de contornos em conceitos e frases. Nelas escrevem os aforistas e melhor trabalham os pintores. Nas horas sensuais estão despertos os baixos sentidos — tacto, paladar e olfacto. São as horas de apalpar, de comer e de cheirar; e vão do meio-dia às quatro ou cinco da tarde, no inverno. O que se escreve nesse intervalo vem repassado desse sentidos. Cai a tarde, são as horas musicais. Então desperta o prazer do ouvido, e a prosa ou o verso são harmoniosos e ritmados.
São as horas estilísticas. Assim o género do poeta ou prosador é conforme as horas em que escreve: os clangorosos derrotistas escrevem de noite. Os variados em imagens escrevem de manhã. Os encharcados de sensorial carnal, os amorosos directos, escrevem do meio-dia às quatro, no inverno. Os doces de linguagem, de ritmo, os amorosos platónicos, escrevem por volta do sol-posto.
Mário Saa, Poesia e Alguma Prosa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Biblioteca de Autores Portugueses, Lisboa, 2006. (In «Dez minutos com Mário Saa — Excerto de uma entrevista», Diário de Lisboa, 24 de Janeiro de 1936.)

Bloguismo

As infinitas possibilidades de um bloguista:
1. — Divulgar autores abafados pela ditadura cultural de esquerda.
2. — Relembrar datas históricas apagadas dos manuais do Sistema.
3. — Analisar as notícias que os "media" impingem.
4. — Publicar textos doutrinários próprios.
5. — Criar uma nova Estética — através deste novo meio — para os Valores de sempre.
6. — Ligar-se em rede com outros bloguistas anti-Sistema.
7. — Participar numa Revolução Cultural que antecederá uma Revolução Nacional.

sexta-feira, abril 28, 2006

Política de sinceridade

Há uma série de blogues que — por razões diferentes (cada caso é diferente do outro) — deixei de ler. Defini, desde o princípio desta aventura, a regra simples de estabelecer ligações permanentes apenas a blogues que leio; recuso-me a usá-los para enfeitar as "paredes" — detesto bibelots e penduricalhos! Tudo deve ter uma função, caso contrário não está a fazer nada numa "casa"...

Ainda e Sempre: Salazar!

Um belíssimo texto evocativo do Presidente do Conselho, saído da pena brilhante de Paulo Cunha Porto.

Mussolini — Presente!

A Galeria de Imagens já abriu ao público para os novos navegadores alargarem os horizontes histórico-culturais. O Mestre de Cerimónias é F Santos. Passem por e vejam bem todas as salas.

28 de Abril de 1945 — Morte do Maior Estadista Italiano do Século XX

As referências bibliográficas encontram-se aqui e aqui.

O 1.º de Maio não é vermelho!

O Partido Nacional Renovador comemora o Dia do Trabalho Nacional nas Caldas da Raínha e envia uma delegação a Paris à festa-comício do Front National de Jean-Marie Le Pen. Para uma completa informação: clique aqui.

Coincidências familiares

Completa, hoje, dois anos de vida o blogue «Pena e Espada», de Duarte Branquinho. Relembro as palavras que lhe dediquei no passado ano, por esta ocasião, acrescentadas de um renovado forte abraço de parabéns!

Bloguismo de Referência

O novo dia começa bem:

Depois das referências (indicadas nos postais anteriores) feitas a António de Oliveira Salazar, por Manuel Azinhal, e a Manuel Maria Múrias, por seu filho Francisco Múrias, é a vez de Miguel Freitas da Costa evocar o Senhor seu Pai — Eduardo Freitas da Costa.

Lição do Passado, Acção no Presente, certeza de um Futuro Português!

Saudades do Futuro!

Acabei de descobrir um sentido e vigoroso texto de Francisco Múrias: revela factos históricos recentes e transcreve um texto do Senhor seu Pai. Obrigatório!!

Salazar — Presente!

A Galeria Fotográfica já abriu ao público nesta recomendável Casa Lusitana e tem em exibição um lote de belíssimos retratos do Tio António.

28 de Abril de 1889 — Nascimento do Maior Estadista Português do Século XX

As indicações bibliográficas estão aqui.

Para entrar em beleza no Mês de Maio, só me fica a faltar este

A pensar nos Camaradas e Amigos

O anterior postal "n.º 1" vai com dedicatória para o Duarte, de quem se aguarda produção teórica sobre o referido Bardo alentejano.
O "n.º 2" vem mesmo a propósito dos 90 anos do passamento do Poeta, e vai com dedicatória para o Bruno.

Dois

quinta-feira, abril 27, 2006

Um

Um dia em cheio

Após recolher uma dúzia de livros, previamente reservados, em alfarrabista, dou de caras com duas novíssimas edições da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (nunca percebi por que carga d'água põem eles o hífen ali), acabadinhas de saír esta semana — já cá cantam e terão direito a postal individualizado. É já a seguir...

Setembro em Abril

Os anos 80 estão a passar por aqui

Há certa Música que se eleva para além da vulgaridade e atinge o nível do sublime, não necessitando de ser "erudita". Espreitem lá aqui, de olhos e ouvidos bem abertos...
(Muito especialmente para os estetas — das eternas imagens sonoras ambientais — Aba, Corcunda, F Santos e Jansenista).

Dizem os italianos

Em casa onde não entra o sol, entra o médico.

Deixando entrar o Sol na Torre...

Preconceitos e Surpresas

O amigo Aba — senhor de um espaço cultural de notável bom-gosto — mostra surpresa, numa caixa-de-comentários cá da Torre, por eu gostar da Música anteriormente referida; diz ele que me imaginava apenas apreciando "Música Clássica". (O que de seguida vou dizer não o visa como destinatário, pois já percebi que ele tem a (velha) escola toda!).
Essa sua simpática observação serve-me, pois, apenas, de leitmotiv para abordar um tema — assim, ao correr das teclas, como quem não quer a coisa ... — que, desde sempre, me atormentou.

Hoje em dia, as pessoas, ao conhecerem outras, tentam, de imediato, arrumá-las em compartimentos pré-estabelecidos na sua cabeça; esta, por sua vez, foi formatada pelas balizas culturais que lhe são servidas (nas famílias, nas escolas, nos trabalhos). É normal, e até desejável, que assim seja. O problema começa quando, mesmo sem querer, isso se torna uma obsessão tipo quebra-cabeças e os tiros saem todos ao lado. A razão, para que o tiro-ao-alvo falhe, está bem de ver qual é. A sociedade — e não a tradicional e boa comunidade — tem a cabeça cheia de preconceitos que lhes foram impingidos pelos "leaders de opinião". A coisa já dura desde finais da II Guerra Mundial e não há meio de mudar — para só falar dos tempos contemporâneos, dentro da modernidade a que temos direito.

Não se pense que estou já a preparar um ataque ao desgraçado deslumbramento e provincianismo português. Não. Aconteceu-me em Londres, por exemplo, nos meus tempos de estudante, solteiro e bom-rapaz, pôr as inglesas — da casa onde vivi — à beira de um ataque de nervos quando não conseguiam estabelecer pontos de contacto entre os livros que eu lia, a roupa que vestia, os concertos que frequentava, os jornais e revistas que comprava... Entendamo-nos: para aquele frio raciocínio britânico — temperado, no entanto, por calor humano —, quem veste isto não lê esse jornal e quem lê este livro não pode ler também aquele e muito menos quem fala com estes vai àqueles concertos...!

Escusado será dizer que, em Portugal, o mesmo me acontece — desde que penso pela minha própria cabeça — quase todos os dias...! Se, do ponto-de-vista individual, esta situação é desagradável à primeira vista, pode, no entanto, tornar-se divertida se estivermos com disposição e tempo para gozar o prato. O pessoal (pós-)moderno não está preparado para lidar com a diferença não etiquetada (a treta da igualdade — bem niveladinha por baixo — deu-lhes volta à cabeça); e, tudo o que saia da grelha é um sarilho para aquelas cachimónias.

Já do ponto-de-vista político vai ser a doer.
Por estas e outras, o Sistema terá uma surpresa brutal: a imagem que a ditadura cultural de esquerda andou a vender da «extrema-direita», durante anos, não existe; e, as pessoas já descobriram. A Direita é diversificada e tem aí a sua maior riqueza, contrariamente à sinistra. Saiba o Nacionalismo crescer na Unidade da diversidade e o III Milénio será de Ressurreição.

quarta-feira, abril 26, 2006

Música Eterna III

Música Eterna II

Música Eterna

Agenda Cultural

Morreu, há 90 anos, Mário de Sá-Carneiro. Faça-se o "teste de vida", relendo a sua Obra. Estará morto quem nela não encontrar um Sentido. Para mim, é sempre revigorante mergulhar nas primeiras leituras da adolescência e voltar a sentir a mesma inquietude. Além do mais, desperta-nos da modorra peganhenta ditada pela sociedade parida em Abril.

terça-feira, abril 25, 2006

Fechando a negra data com chave de ouro

Mestre Manuel Azinhal traz-nos as sempre actuais — porque intemporais — palavras do maior e melhor jornalista político do século XX: Manuel Maria Múrias.
Quem só puder ler dois livros na vida, leia: «Chiado — Do Século XII ao 25 de Abril» e «De Salazar a Costa Gomes», de Manuel Maria Múrias. Verá o que é saber escrever, e nunca mais acreditará em histórias da carochinha!
Para quando um site dedicado a este Homem Superior, Francisco?

Para rematar o Dia de Luto Nacional

Três parágrafos, apenas, são o suficiente para o erudito Paulo Cunha Porto dar uma lição de História e arrumar — em três penadas — o maldito dia de hoje. Bravíssimo!

Histórias secretas da História Mundial(ista)

ou a História de Portugal explicada aos ingénuos, à distância de um clique.

Um blogue que é um caso sério

Um dos melhores blogues de Pensamento Político não-alinhado e anti-sistema lavou a cara e apresenta uma forma mais sóbria para os seus profundos conteúdos. Está de parabéns!

As abriladas do ardil de 25

Para assinalar devidamente este dia de nojo, e ver o estado a qu'isto chegou — ao fim de 32 anos de regabofe —, é só passar por aqui, que o Mestre A apresenta cinco radiografias do cancro. Estamos mesmo bem encravados!

segunda-feira, abril 24, 2006

Programa das festas

Toca a ouvir, para evitar que a Pátria caia num novo ardil.

Coleccionismo II

Aos 10 anos, faz-se colecção de cromos; aos 50 anos, faz-se colecção de memórias. Ao contrário, pode ser bizarro.

24 de Abril — Dia da Nostalgia

Coleccionismo

Aos 20 anos, faz-se colecção de mulheres; aos 40 anos, faz-se colecção de livros. Ao contrário, pode dar volta à cabeça.

24 de Abril — Dia da Saudade

À atenção dos polemistas

Um lúcido e «politicamente incorrectíssimo» desabafo de Victor Abreu, na minha sala de jantar preferida, seguido por inteligentes comentários de bons conhecedores da História de Portugal.

domingo, abril 23, 2006

Post-scriptum revisteiro

Entretanto, para ver se aprendo mais qualquer coisa, assino a «Futuro Presente», mas não há meio de chegar...

As últimas são as primeiras

O n.º 1 da revista «Nação Portuguesa», dirigida por Alberto Monsaraz, saíu a lume no dia 8 de Abril de 1914. Os seus primeiros colaboradores são: António Sardinha, Hipólito Raposo, João do Amaral, José Pequito Rebelo, Luís de Almeida Braga, Mariotte, Simeão Pinto de Mesquita e Xavier Cordeiro. Ai!, quem nos dera...

Ainda as Revistas

Nas andanças familiares e sociais de fim-de-semana — de Norte a Sul — também me passou pelas mãos (e gostei do que lá vi) a recém-nascida «Magazine de Grande Informação». Foi, aliás, mais fácil encontrá-la em antigas Casas de Província do que nos modernos centros urbanos... — o que é que se passa com a distribuição?

Excelência Nacional

Tenho aqui entre mãos, fruto das arrumações de fim-de-semana, a colecção (incompleta, infelizmente) da «V. — A Revista de Portugal». Olhando para o irrepreensível bom-gosto do seu inovador grafismo e lendo alguns artigos de puro tradicionalismo, pergunto: não haverá hoje (passados quase 10 anos) mercado para criar, de novo, um projecto semelhante?...

23 de Abril — Dia de São Jorge

Boas notícias blogosféricas (as más não se dão) II

Regresso de um sábio e tranquilo pensador. Para ler e meditar, serenamente; esperando que apareça nesta "rede comunitária" mais vezes.

Boas notícias blogosféricas (as más não se dão)

Nasceu um novo blogue numa morada antiga de boa memória. À primeira vista parece-me simplesmente obrigatório.

Nos 90 Anos do 1.º Manifesto

O Integralismo Lusitano foi sobretudo um movimento de novos e conquistou, sucessiva e progressivamente, a melhor parte da juventude das escolas. A Junta Central era constituída por um verdadeiro escol cujo prestígio moral e intelectual se radicou muito cedo. O ardor das suas convicções, o seu entusiasmo irresistível e até a sua mocidade empolgaram as novas gerações que abraçaram fervorosamente as ideias integralistas. Era nelas principalmente que se iam recrutando novos adeptos, ao mesmo tempo que se formavam vontades e inteligências, que faziam de cada novo integralista um apóstolo. Era a revista, era a conferência, era a discussão pública, era a agitação permanente, nos cafés, nas ruas e nas salas, com um desprezo total pelas grandes personalidades convencionais e vazias, pelos preconceitos, pelas autoridades policiais, pelas conveniências sociais, numa atitude irritante e escandalosa de permanente irreverência que, se afastava os timoratos e os sensíveis, também por outo lado atraía, entusiasmava, arrebatava os melhores, os mais decididos, os mais corajosos. (...)
Confirmavam-se na acção destes rapazes — que só em conjunto se compreende, pois, com dotes diversos, admiravelmente se completavam uns aos outros — as palavras de Maurice Barrès que António Sardinha tanto gostava de citar:
«Que é o entusiasmo se o pensamento o não coordena? Que é o pensamento se o entusiasmo o não anima?»

Leão Ramos Ascenção, O Integralismo Lusitano, Edições Gama, Colecção Série A — Política, n.º 7, Lisboa, 1943.

sábado, abril 22, 2006

O novo pensamento está a passar por aqui

Li, imprimi e arquivei. Hoje em dia, por um questão de higiene mental e economia doméstica, só o faço quando tenho a certeza que a sua leitura fará sentido — no futuro longínquo — para os meus filhos. Pode ser que me engane; mas, certo é que se trata de um ensaio ao nível do melhor que há na nossa blogosfera. Vindo de quem vem, também não seria de estranhar. Avancem, que se faz tarde!

Mais um?!...

Entradas de leão, saídas de sendeiro! Que se passa?

Só para melómanos

Toca a seguir este conselho. É o que tenho estado a fazer todo o santo dia; e, as leituras em atraso vão-se fazendo a bom ritmo e a organização de papéis dispersos até parece mais harmoniosa... Ora experimentem lá.

Só para cinéfilos — muito para o F Santos

Die Niebelungen — Kriemhilds Rache
Um Filme de Fritz Lang
Deutschland, 1924 (Mudo/P&B/144 min.)

Tão actual que até faz impressão!

Os Sete Pecados Mortais da Democracia:

A Soberba Individualista;
A Avareza Capitalista;
A Luxúria das Palavras;
A Ira Revolucionária;
A Inveja Democrática;
A Gula do Orçamento;
A Preguiça Constitucional.

António Pedro, in jornal «Revolução», série de sete artigos, 1932.

Ismos muito cá da Torre

Catolicismo, Nacionalismo, Monarquismo, Hierarquismo, Autoritarismo, Tradicionalismo, Integralismo, Futurismo, Fascismo, Organicismo, Corporativismo, Municipalismo... — Bloguismo!
Desta é que me apagam a luz...

Haja bom-senso e bom-gosto

É sempre reconfortante partilhar opiniões semelhantes com Homens Cultos — de que é superior exemplo este confrade, nestas lides. Dá-nos energia para enfrentar a turba-multa, à solta nas ruas, e encarar a feira de frivolidades mediáticas (que, infelizmente, parece querer instalar-se na nossa querida blogosfera).
Saudações bloguistas!

sexta-feira, abril 21, 2006

Porque sim

A blogosfera como intervenção metapolítica

Não faz o meu género e até arrisco dizer que dessa água não beberei. Mas, há que reconhecê-lo: o Liberalismo está com uma dinâmica imparável, ao que não é alheio o trabalho destes senhores.

Para compensar...

Pragmatismo blogosférico, em tom optimista. E também é bem verdade.

Quem nos avisa...

Se dúvidas ainda houvesse sobre a importância do Horizonte, aí está o pessimismo antropológico de F Santos para nos fazer caír na triste realidade.

Quatro abruptas conclusões ou quadratura fechada

— Um ex-comunista feito democrata a martelo será sempre um ressabiado.
— Não se pode confiar nunca num tipo do Porto que disfarça o sotaque.
— O aspecto não engana: trata-se mesmo do gordo dono da bola.
— O sistema anda muito nervoso com a existência dos blogues.

Fala quem não sabe...

... — que é como quem diz, neste caso: fala quem não tem.

quinta-feira, abril 20, 2006

O Filme preferido do Chanceler do Reich, no seu dia de anos

António Sardinha — Presente!

Isto não pode acontecer. Enquanto houver Portugueses em Portugal, gritemos: basta!

Conversa rija

O BOS vai botar faladura e quem já o ouviu sabe que é de esperar grande malha. Quem nunca experimentou e não tem medo de emoções fortes, vai mesmo a tempo de se iniciar. Para mais informações, é só visitar o PNR.

Separando as águas

O que a blogosfera tem de interessante é o seu carácter marginal e verdadeiramente alternativo ao regime do pensamento único. Aqui, os silenciados pela ditadura "kultural" dos tempos (pós-)modernos, encontram espaço para expôr as suas ideias. Parece-me, pois, desnecessário pactuar com os senhores do sistema — quais meninos gordos donos da bola —, que têm todos os media convencionais à sua disposição e querem agora banalizar o único meio de comunicação que lhes escapa ao controle.
Vem tudo isto a propósito de um evento de um novo género (já não é o primeiro...), agora muito em voga. A coisa em causa cheira mesmo a mais uma reunião preparatória — tipo balão de ensaio — para um qualquer programa televisivo com estrelas blogosféricas.
Resta ainda acrescentar que não ando aqui para conhecer pessoas ou, muito menos, para fazer novos amigos; a maior parte dos meus amigos, aliás, nem sabe que aqui ando...
Por tudo isto, obviamente (palavra muito utilizada nesses meios), — eu não vou!

segunda-feira, abril 17, 2006

A república dos incompetentes e manhosos

Foi tudo — à socapa (não fosse a dissimulação a especialidade desta corja que habita a Pátria) — à sua vidinha. O rectângulo está deserto (de gentinha, que de Ideias já era!). Não consigo tratar de um único assunto, que não dependa exclusivamente de mim, desde 5ª feira! — Mais vale este País fechar de uma vez por todas e só reabrir quando os actuais indigentes forem substituídos por gente que pônha a Nação e o Trabalho em 1º lugar.

domingo, abril 16, 2006

Ovos de Páscoa

Cinco mil visitas. Bem-hajam!

Parabéns pelos 79 Anos de Vida!

Paixão, Morte e

Ressurreição
Piero della Francesca

sábado, abril 15, 2006

Flashback

Hieronymus Bosch (1450 — 1516)
Cruz às Costas
Pintura

sexta-feira, abril 14, 2006

Sexta-Feira Santa — Paixão de Jesus

El Greco (1541 — 1614)
Cristo na Cruz, 1585-90
Pintura

quinta-feira, abril 13, 2006

O Filme da Páscoa

The Passion of the Christ
Um Filme de Mel Gibson
(USA, 2004 / cor, som / 127 min.)

Santa Páscoa

Nestes dias — mais do que nunca —, é obrigatório visitar esta Santa Casa.

Glossário aleatório para neófitos

Blog — Bloco-de-notas/caderno-de-apontamentos, individual ou colectivo, periódico ou irregular, exposto numa página da Internet. Aportuguesado para «Blogue».

Internet — «Rede» de redes de computadores.

Site — Endereço na Internet. A palavra portuguesa — «Sítio» — já está consagrada.

Link — «Hiperligação».

E-mail — «Correio electrónico».

Banner — «Cabeçalho» (ou rodapé), fixo ou em movimento.

Blogger — Autor/criador de «Blogues». Em Língua Portuguesa: «Bloguista».

quarta-feira, abril 12, 2006

Dúvidas (II)

Agora, que o Viriato do «Porta-Bandeira» desapareceu de vez — sem deixar rasto —, depois de ter fugazmente renascido no «1987», quem me irá fazer rejuvenescer?...

Dúvidas (I)

Agora, que o Paulo Cunha Porto decidiu ir ler — de seguida — os 20.000 volumes da sua biblioteca, quem me ajudará a ultrapassar o spleen crepuscular?...

No tempo em que as Férias da Páscoa eram grandes e boas

Toque a reunir

Sois Nacionalistas? Tendes um Blogue? Já Vos inscrevesteis na «Rede de Blogs Nacionalistas»?... Não?! Então, ide fazê-lo rapidamente — para que lá fique explanado todo o panorama nacionalista, na sua diversidade e plenitude.

O Príncipe de Boa Memória

El-Rei Dom João I
(12-IV-1357 — 14-VIII-1433)

Classificação sociológica

Betinho é um menino-bem, filho de pais não-bem; queque é um menino-bem, filho de pais bem, mas neto de avós não-bem.

Catalogação cronológica

1834 — morte de Deus.
1910 — morte do Rei.
1974 — morte da Pátria.

Sá para quem lê as caixas-de-comentários...

Café tomado (que é como quem diz, aqui que ninguém nos lê, imperiais viradas), conversa posta em dia, livros trocados... — mas, as prometidas crónicas italianas, do ilustre comparsa de fim-de-tarde, é que nem vê-las....

Ao Nonas — incansável municiador de blogues

Bibliografia Salazarista (a pedido)

Para compreender o Pensamento, a Vida e a Obra do Professor António de Oliveira Salazar, são necessários, na minha opinião, apenas três títulos:

1.º — Discursos (6 Volumes) e Entrevistas (1 Volume), Oliveira Salazar, Coimbra Editora, Coimbra, 1935 — 1967.
2.º — Salazar, António Ferro, Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1933.
3.º — Salazar (6 Volumes), Franco Nogueira, Livraria Civilização Editora, Porto, 1977 — 1985.

Boas leituras e muitas consultas!

terça-feira, abril 11, 2006

Inquérito

Passam por aqui, diariamente, cem ilustres visitantes. Do que é que vêm à procura? Dizei de Vossa justiça, para melhor podermos alinhar as coordenadas da Torre na direcção certa. A sério.

Mas é que nem a brincar!...

Depois de intermitências várias e de súbitas desaparições de uma mão cheia de blogues de primeira apanha, eis que surge um golpe brutal para quem procura preservar a lucidez e o bom-gosto à frente de uma reles maquineta: o nosso mui estimado Amigo Paulo Cunha Porto anunciou — preto no branco — a sua retirada!
Não fosse o seu Espaço um lugar de Culto das Belas-Artes e das Belas-Letras e não estaria para aqui eu, desajeitadamente, a tentar alinhar meia-dúzia de frases, no sentido de o fazer demover de tal resolução. Também sei, por outro lado, que o Paulo é Homem de uma só Palavra (pois é, ainda há um ou dois destes Cavalheiros de outrora...) e, como tal, não se deixa impressionar facilmente por pressões várias que ponham em causa as suas — sempre ponderadas — decisões.
Assim sendo, vou dizer apenas uma frase:
A Blogosfera Nacional — onde se preserva a Memória e se constrói o Futuro de Portugal — precisa de Ti, como de pão para a boca.
Disse.

segunda-feira, abril 10, 2006

Assim ainda há esperança desta choldra ir ao sítio

O nosso desconhecido (até quando?...), mas muito estimado, Jansenista regressou com a força toda: mata um coelho e uma coelha de uma só cajadada; e, não contente com isso, ainda poupa um troglodita para, logo de seguida, arrasar os grunhos «comissários» da arte estatal a que temos direito. Um verdadeiro fartote. Bravo!

Sem rei nem roque, nem duce nem luce

Para compreendermos o que se passa em Itália, ficamos a aguardar por uma crónica de Pedro Guedes.

O Bloguismo

É o Futurismo do Século XXI.

Últimas da república dos bananas

Para começar a semana caindo na triste realidade, leia-se o comentário político de Duarte Branquinho (que está com a pena cada vez mais afiada!) .

Para lavar os olhos...

...é sempre bom passar por aqui...

A pena enquanto farpa

Um remate de rebimba o malho para uma sequência verdadeiramente alucinante de doses de "politicamente incorrecto" (do genuíno!) num estilo de escrita dentro da tradição das melhores belas-letras nacionais. Fosse este País decente e não um pântano habitado, na sua maior parte, por vermes e este Homem (que desconheço) seria um caso sério na nossa Literatura! Ide lê-lo — depressa! — enquanto não lhe fecham a Casa...

Manuais de instruções para cabeças duras















































Ferro para a carola ou alimento Espiritual

















































domingo, abril 09, 2006

Tradição e Revolução

A Real Associação de Lisboa organiza mais uma Conferência na Sala Teatro Gymnasium, do Centro Comercial Espaço Chiado, na Rua da Misericórdia, em Lisboa. Esta terá como Orador convidado José Adelino Maltez e o Tema será «Tradição e Revolução no Portugal Contemporâneo». É já na próxima 3.ªFeira, 11 de Abril, das 18.30 às 20.30 horas.

Da Arquitectura III

Disse-me certa vez um amigo — ilustre arquitecto, hoje em dia — que a Arquitectura tinha terminado no século XVIII. De lá para cá, era o caos.
Cada ano que passa, mais razão lhe dou; considerando, no entanto, alguns oásis cronológicos nacionais, do ponto-de-vista estético: a Regeneração e o Estado Novo, principalmente em termos de planeamento urbanístico e paisagístico — coisas não necessárias até ao dito século XVIII, pois havia bom-gosto, e onde este reina não há lugar ao desvario, e o Belo nascia com espontaneidade.

Da Arquitectura II

Já conhecem este delicioso blogue?

Da Arquitectura

Há em Portugal um costume ou superstição de não acabarem os edifícios, deixando sempre alguma pequena porção imperfeita, com o temor de morrerem os edificantes pelo adágio «ninho feito pêga morta»; e este costume mau é tirado dos Judeus, que sempre deixavam alguma parte por acabar em memória da ruína do Templo.
José da Cunha Brochado (magistrado, diplomata, homem de letras; figura importante da corte de D. João V)

sábado, abril 08, 2006

Quinhentos Anos sobre o Nascimento de São Francisco Xavier

A evocação — digna e sóbria — faz-se aqui. Bem-hajam.

Ligações perfeitas — sínteses sublimes

Nacionalismo-monarquismo
Tradicionalismo-vanguardismo
Integralismo-futurismo
Organicismo-hierarquismo
Comunitarismo-autoritarismo
Miguelismo-revolucionarismo
Aristocratismo-cosmopolitismo
Legitimismo-justicialismo
Municipalismo-sindicalismo
Corporativismo-ecologismo

Raridades miguelistas (só para fanáticos)



Ainda a bibliografia miguelista



Pensamentos de fim-de-semana (IV)

No desgraçado Portugal de hoje, porque ninguém gosta de ser aquilo que realmemte é, o panorama social dá nas vistas: o povo aburguesou-se, a burguesia afidalgou-se e os fidalgos tornaram-se indigentes; e, o resultado prático foi a substituição de uma comunidade orgânica por uma sociedade controlada por uma pequena-burguesia — sub-urbana ou infra-provinciana — deslumbrada pelo exercício do poder.

Pensamentos de fim-de-semana (III)

Quando um escol adormecido abandonar o passatempo passivo da televisão e se dedicar à criação activa na blogosfera surgirá algo de novo?

Pensamentos de fim-de-semana (II)

Onde está o português capaz de pensar pela sua cabeça sobre assuntos escolhidos por si?

Pensamentos de fim-de-semana (I)

Até quando permanecerá o povo anestesiado pela sociedade de espectáculo que lhe é aviada ao domicílio sem ser a pedido?

sexta-feira, abril 07, 2006

Para acabar de vez com o socialismo

Para acabar de vez com o comunismo

quinta-feira, abril 06, 2006

Dom João I — Rei de Portugal

Mestre de Aviz aclamado Rei de Portugal em Cortes (6-IV-1385)

E como aplicando o conceito de Rohte, — o direito à soberania se perde quando se deixa de estar em condições de promover o bem público, a dinastia de Aviz apareceu na cena da história, sagrada a sua ilegitimidade de origem, por se encontrar de acordo com a legitimidade da instutuição.
O que sucedeu com o Mestre de Aviz, é o que sucede, afinal, com todas as dinastias, que começando por ser ilegítimas terminam sempre por legítimas, pois o seu advento é geralmente suscitado por íntimas razões de necessidade social e política. Não surgiram de maneira diversa, contra os carolíngeos fainéants, os Capetos, verdadeiros fundadores da França. Portadora da legitimidade pessoal, por idênticas causas se viu D. Joana, — a Excelente Senhora, suplantada por sua tia Isabel — a Católica. Os exemplos são inumeráveis e para nos convencermos bastam os dois que ficam apontados.
ANTÓNIO SARDINHA

Morto a 6 de Abril

Albrecht Durer (1471 — 1528)
O Cavaleiro, a Morte e o Diabo
Gravura

Nascido e morto a 6 de Abril

Rafael (1483 —1520)
As Três Graças
Pintura

Morto a 6 de Abril: Ricardo, Coração de Leão (1157-1199)

quarta-feira, abril 05, 2006

Soberania e Legitimidade

"Mas a legitimidade não é apenas determinada pelo direito dinástico do soberano. Para que esse direito exista, importa saber como se formula e adquire. Oiçamos Ribeiro Saraiva definir-nos a legitimidade: «...la Légitimité ne consiste pas seulement en ce que Don Miguel soit la personne qui occupe le thrône, mais en ce que les véritables Contracts Sociaux, le véritable Droit Public Portugais, la véritable ancienne Constitution Nationale, soient observés». (Mémorandum d'ne conference... avec Lord Grey).
Conforma-se a opinião do ilustre escritor tradicionalista e diplomata de El-Rei D. Miguel I com a opinião corrente dos publicistas. Por exemplo, De la Barre de Nanteuil já entendia que «a restauração da monarquia não é simplesmente o Poder restituído ao Rei, mas a restauração de todas as leis fundamentais do povo».
Não se veja agora, nem nos Contracts Sociaux, de Ribeiro Saraiva, nem nas Leis fundamentais do povo, de la Barre da Nanteuil, um regresso ao mito romântico da vontade nacional. As leis fundamentais do povo são as liberdades municipais, corporativas e provinciais. Entre nós, com o serem os antigos foros e franquias do reino, eram ainda os actos das côrtes de Lamego, que, se são apócrifas debaixo do ponto de vista histórico, tiveran força legal, por serem recebidos como direito político da Nação nas côrtes de 1641, que reconheceram como lei legítimo a D. João IV."

António Sardinha, Processo dum Rei, Livraria Civilização - Editora, Porto, 1937.

Bons ouvidos o leiam

FSantos delicia-nos, mais uma vez, com a sua cultura melómana, neste erudito postal. Com textos desta clareza, dá gosto contemplar a linha do Horizonte.

Farpas contemporâneas

O BOS escreve mais um brilhante (bilhete-)postal, na linha dos seus patronos Camilo e Eça. Até me parece vê-los sorrir no cabeçalho do Nova Frente.

terça-feira, abril 04, 2006

À atenção de todos os Nacionalistas

Serve este post para fazer traduzir num «abaixo-assinado» a vaga de fundo que existe no sentido do nosso Camarada e Amigo Nonas criar um blog dedicada à Iconografia Nacionalista.
As assinaturas fazem-se nesta caixa-de-comentários. (Sei que Ele avança com 50 — manifestai-Vos!).

Mais livros para os miguelistas



Leituras recomendadas a miguelistas (e malhados)


Breve nota sobre os postais ilustrados anteriores

Os Livros referidos anteriormente — através das reproduções das respectivas capas — deverão fazer parte da bibliografia de qualquer investigador sério e interessado sobre o Fascismo.
Acredito que, para conhecermos o que quer que seja, devemos beber nas fontes originais e não perder tempo a escutar os delírios especulativos de quem — por preconceituosa má-fé ou simples ignorância — fala ou escreve sobre o que desconhece.
Quem quiser seguir esta via de conhecimento — límpida e honesta — poderá encontrar ainda três destes Livros nas livrarias e quase todos os outros em alfarrabistas (ao Bairro Alto, em Lisboa, por exemplo).
O saber está, muitas vezes, ao virar da esquina; para o atingir, é só necessário ter vontade de aprender — e procurar.
Boas leituras!

Adenda fascista



segunda-feira, abril 03, 2006

Fascistas (e anti-fascistas): toca a estudar!