domingo, março 19, 2006

Um livrinho fascinante

A minha aversão a andar ao sabar das vagas — ou das "ondas", como se diz agora — leva-me a ler certos livros apenas alguns anos após a sua publicação. Assim, só agora peguei em «O Mestre de Esgrima»; e — caramba! —, depois de ténis, rugby e futebol (Família oblige) — debaixo de chuva e vendaval —, sentei-me e finalmente comecei a ler o livro de Arturo Pérez-Reverte, numa magnífica tradução de Pedro Tamen. Uma verdadeira delícia!
O meu (re)encontro com a Ficção literária é cada vez mais raro. Ano após ano, é na História, nos Ensaios e nos livros de Arte, na Filosofia e na Política, nas Memórias que mergulho; a Ulissiponense e as Monografias Regionais também me prendem; por fim e por princípio — sempre a Poesia.
Mas, neste exacto momento, estou aqui estou ansioso por voltar ao meu Romance de fim-de-semana...

4 Comments:

Blogger Je maintiendrai said...

Tamen é Tamen, mas para quê traduzir? E já viu a versão cinematográfica com os FABULOSOS desempenhos de Assumpta Serna e Antonutti? No caso de Assumpta é difícil ter-se mais charme...
Momento alto do texto: "Dios no es un caballero".

1:25 da manhã  
Blogger Mendo Ramires said...

Bem-haja pelos reparos, Caro JM.
Na verdade, tenho o hábito de só ler em Línguas que aprendi (Francês e Inglês). Aqui há tempos, um outro Amigo blogosférico já me tinha feito notar o ridículo da situação e passou-me para a mão livros em Castelhano, que li como se de Português se tratasse.
Quanto ao Filme: só o verei depois de ler o Livro. Outra mania.
Tamen não tem, de facto, acento, pois não?

1:54 da manhã  
Blogger Je maintiendrai said...

Tamen é Tamen no sentido de que a qualidade é indiscutível. Do acento no "a"... boa pergunta.
E sim, film para depois; mas verá que não desmerece...

5:38 da tarde  
Blogger Mendo Ramires said...

Caro Je Maintiendrai:
Consigo, aprende-se; por isso, pensei que «Tamen é Tamen» fosse uma 'directa', quanto à qualidade do tradutor Poeta, e contivesse uma 'indirecta', quanto à grafia... E, realmente, acabei de verificar que não tem acento.
Entretanto, já passei por «Deus não é um cavalheiro» — notável! (todo esse diálogo, aliás).
Continue a enriquecer sempre esta Torre com a sua Sabedoria.
Saudações tertuliano-blogosféricas!

6:39 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home