segunda-feira, junho 05, 2006

Vinte e um anos depois...

... os Nacionalistas voltam ao Largo Camões!

5 Comments:

Blogger Santos R. Queiroz said...

É bom que nos orgulhemos do nosso Dia Nacional. O que não compreendo é o porquê da escolha do dia da morte de Camões e não o dia em que o Tratado de Zamora foi assinado, por exemplo.

É um pouco paradoxal, mas não seremos nós, também, uma Pátria de contradições?

9:55 da tarde  
Blogger Mendo Ramires said...

O 10 de Junho (de 1580) está legitimado pela tradição, como dia de Portugal, embora seja interessantíssimo discorrer, em termos histórico-filosóficos e de psicologia social, sobre a escolha da data para «Dia Nacional». É caso para dizer: — Deixe estar como está, que está muito bem.
Quanto ao (4/)5 de Outubro de 1143 (do Tratado de Zamora): para mim, não é a data da Fundação Nacional, pois Portugal não nasce por decreto ou tratado, nem precisa de licença de Castela ou do Papa.
Portugal funda-se a 24 de Junho de 1128 — com a Batalha de S. Mamede —, no dia em que D. Afonso Henriques e seus Cavaleiros encarnam a Vontade Nacional, declarando-se Livres e conquistando a Independência pelas armas.

12:13 da manhã  
Blogger ABA said...

Ora aqui está uma oportunidade para a rapaziada reclamar que coloquem a estátua original do Eça no lugar a que lhe pertence!

Não estou em Lisboa no dia 10, caso contrário iria, pois, bem precisada de ser revigorada anda a alma lusitana!

12:52 da tarde  
Blogger Flávio Santos said...

«Portugal não nasce por decreto ou tratado, nem precisa de licença de Castela ou do Papa.» Que frase magnífica!

1:43 da tarde  
Blogger Santos R. Queiroz said...

Espero não ter sido mal entendido. Embora seja discutível, como foi dito, este é um dia nobre para Portugal, o que até agora melhor reflectiu a Causa Lusitana (quem melhor que Camões para a cantar?).

O que desejo não é uma crítica negativa do dia, mas que todos nós, no futuro, encontremos um dia de Alegria, uma celebração que reflicta ainda melhor a grandeza de Portugal. Portugal não é só Saudade. É também Bravura, Curiosidade, Unicidade, Descoberta. Daí o que disse, Portugal não precisa de autorizações "de fora". É ele a fonte de criação da sua identidade.

É dever de cada Português fazer com que a sua Pátria encontre a grande data da sua celebração. Esta há-de ser a data da fundação do Quinto Império.

8:03 da tarde  

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