quarta-feira, maio 10, 2006

Para a História do Nacionalismo Português no Século XX se começar a fazer de uma vez por todas

Quando é que alguém deita mãos à tarefa de escrever a tão procurada e virtualmente apalavrada «História do Nacionalismo Português no Século XX»?
Voltei a lembrar-me desta necessidade, após ter sido divulgado na blogosfera um texto não-assinado do jornal "Ataque" (1958-1964). E pensei: caramba!, ninguém quer contar a história do primeiro movimento nacionaliata português do pós-II Guerra Mundial? Para despertar memórias — de antigos militantes, que possam prestar o serviço de escrever sobre o grupo —, lembrarei o que me ocorre de cabeça.
O Movimento Jovem Portugal surgiu ainda durante os anos 50 e atingiu o seu apogeu na década de 60. Teve forte implantação nos principais Liceus (Camões, em Lisboa, por exemplo) e Faculdades (Letras e Direito, em Lisboa, mais uma vez apenas a título exemplificativo) e em unidades de elite do Exército Português. Teve como símbolo a cruz céltica — introduzida, assim, em Portugal. Editou vários jornais, dos quais se destacam o citado "Ataque" e o "Combate" (publicado em Coimbra). O Movimento aliava a forte produção intelectual à luta de rua no âmbito das lutas associativas (as associações académicas já eram controladas pela extrema esquerda e pelos PC's na clandestinidade ou, mais sinistro ainda, pelos chamados 'católicos progressistas'; a PIDE não era assim tão eficaz...). Por fim, destacarei o seu Chefe: Zarco Moniz Ferreira — o maior leader nacionalista português da 2.ª metade do século XX.
Ficamos agora à espera que algum antigo militante escreva as «Memórias» destes heróicos tempos. Escuso-me a referir nomes de vivos; mas, existem ainda muitos — Graças a Deus — e uma parte substancial não mudou de Ideias. Avancem, que há gente nova que quer aprender!

1 Comments:

Blogger Francisco Múrias said...

e eu sou um deles embora já não seja novo

6:41 da tarde  

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