sábado, novembro 25, 2006

Da Verdadeira Monarquia (IV)

Aqueles que pretenderam combater-nos, acusando o nosso movimento de importar doutrina de França, como quem introduz na praça modas ou perfumes, esqueceram-se de se julgar a si mesmos, por terem aceitado as cláusulas de um contrato social de que o judeu Rousseau foi o notário sem testemunhas.
A Action Française e o Integralismo Lusitano eram duas reacções construtivas. As causas de ruína eram as mesmas: justo e necessário era, repito, que o remédio fosse semelhante. Mas a lógica de tais críticos nunca lhes ensinou a distinguir a semelhança da identidade. Hoje, frustrados os infantis ataques que aqui e além se ergueram, sem convicção, verdade seja, já é longo o caminho andado e afigura-se-nos larga a sementeira.
Hipólito Raposo, Dois Nacionalismos — L'Action Française e o Integralismo Lusitano, Lisboa, Livraria Ferin, 1929.

1 Comments:

Blogger Mendo Ramires said...

Caro Vitório:
Não é por nada, mas, pedia-lhe que fizesse o obséquio de usar as caixas-de-comentários apenas para tratar os assuntos abordados nos respectivos postais.
Cada Coisa no seu Lugar!
A confusão não ajuda o Bom Combate.
Saudações!

2:03 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home