Anos 60, anos nacionalistas (não, não eram hippies)
Em resposta ao inquérito do semanário O Debate sobre a chamada Geração 60, escrevo o seguinte depoimento:
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Finalmente, uma terceira tendência caracteriza-se por um nacionalismo filosófico que reivindica a existência e a originalidade de um pensamento português e por um nacionalismo político que se empenha na defesa da solução monárquica ou dos regimes autoritários. Tradicionalista do ponto de vista político, vanguardista e cosmopolita do ponto de vista estético, pela aceitação e difusão dos movimentos "futuristas" estrangeiros. Os autores em que se encontra essa juventude são, entre outros, Álvaro Ribeiro, Pessoa e Almada, António Sardinha e Alfredo Pimenta, Maurras e Brasillach, Montherland e Drieu, Pound e Papini.
(...)»
[8 de Fevereiro de 1961]
João Bigotte Chorão, In Diário Quase Completo, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2001.
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Finalmente, uma terceira tendência caracteriza-se por um nacionalismo filosófico que reivindica a existência e a originalidade de um pensamento português e por um nacionalismo político que se empenha na defesa da solução monárquica ou dos regimes autoritários. Tradicionalista do ponto de vista político, vanguardista e cosmopolita do ponto de vista estético, pela aceitação e difusão dos movimentos "futuristas" estrangeiros. Os autores em que se encontra essa juventude são, entre outros, Álvaro Ribeiro, Pessoa e Almada, António Sardinha e Alfredo Pimenta, Maurras e Brasillach, Montherland e Drieu, Pound e Papini.
(...)»
[8 de Fevereiro de 1961]
João Bigotte Chorão, In Diário Quase Completo, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2001.
2 Comments:
Sempre conseguiu descobrir o autor do tal texto do «Ataque»?
Ainda não estive com as pessoas que me poderão esclarecer.
Saudações!
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