Da Monarquia Portuguesa
JSM tem um franco desabafo de Monárquico, como só um Espírito Livre pode ter. Venham mais destes! Hoje, franco-atiradores; amanhã, vencedores!
Não tendo este feriado servido para comemorar nada de jeito, veio mostrar que — se ainda restassem dúvidas — existe em Portugal um elevado número de verdadeiros monárquicos. A blogosfera concretamente, e a Internet em geral, são os meios que estes escolheram para se expressarem livremente (pudera, os outros media estão-lhes vedados — só lá aparecem republicanos coroados e demais apatetados).
Depois de muitas tentativas de activismo — partidos, movimentos, associações, etc e tal —, algumas com bons resultados registados no combate político e das ideias, todas devedoras — directa ou indirectamente — do Pensamento e Acção do Integralismo Lusitano, parece-me finalmente estar a surgir uma nova geração de pensadores monárquicos, que, se tudo correr bem, será a dos doutrinadores de amanhã e insuflará fundamentos teóricos a uma juventude sequiosa de acção — nas escolas, nas universidades, nas empresas — com vista à futura Restauração.
Esta, não se limitará a colocar uma coroa na cabeça de alguém; mas, sim, a restaurar os Valores sobre os quais se edificou Portugal e que estão consagrados por 900 anos de sangue derramado por Deus e pela Pátria; e, por outro lado, a refazer uma comunidade tradicional orgânica, apropriada para os dias de hoje, preparada para enfrentar os problemas internos e externos, como Portugal sempre fez, muitas vezes na vanguarda — espiritual, militar, estética, política — do Mundo.
Não se trata, pois, de mudar apenas de regime, mantendo o sistema. Não. Mude-se, primeiro, o sistema e depois aclame-se o Rei, como a Tradição ensina e sempre foi praticado. As forças vivas da Nação real, reunidas em Cortes (cabe aos pensadores definir a sua futura orgânica), traçarão o rumo para o país, pois são elas a expressão da Inteligência (representando as Universidades) e doTrabalho (as Empresas) e, como tal, devem apontar o melhor caminho para a Monarquia Portuguesa.
Agora, que lancei a lebre, um pouco a trouxe-mouxe, gostaria de ouvir Ideias dos futuros Doutrinadores, com a Pátria restaurada em vista... Em frente!
Não tendo este feriado servido para comemorar nada de jeito, veio mostrar que — se ainda restassem dúvidas — existe em Portugal um elevado número de verdadeiros monárquicos. A blogosfera concretamente, e a Internet em geral, são os meios que estes escolheram para se expressarem livremente (pudera, os outros media estão-lhes vedados — só lá aparecem republicanos coroados e demais apatetados).
Depois de muitas tentativas de activismo — partidos, movimentos, associações, etc e tal —, algumas com bons resultados registados no combate político e das ideias, todas devedoras — directa ou indirectamente — do Pensamento e Acção do Integralismo Lusitano, parece-me finalmente estar a surgir uma nova geração de pensadores monárquicos, que, se tudo correr bem, será a dos doutrinadores de amanhã e insuflará fundamentos teóricos a uma juventude sequiosa de acção — nas escolas, nas universidades, nas empresas — com vista à futura Restauração.
Esta, não se limitará a colocar uma coroa na cabeça de alguém; mas, sim, a restaurar os Valores sobre os quais se edificou Portugal e que estão consagrados por 900 anos de sangue derramado por Deus e pela Pátria; e, por outro lado, a refazer uma comunidade tradicional orgânica, apropriada para os dias de hoje, preparada para enfrentar os problemas internos e externos, como Portugal sempre fez, muitas vezes na vanguarda — espiritual, militar, estética, política — do Mundo.
Não se trata, pois, de mudar apenas de regime, mantendo o sistema. Não. Mude-se, primeiro, o sistema e depois aclame-se o Rei, como a Tradição ensina e sempre foi praticado. As forças vivas da Nação real, reunidas em Cortes (cabe aos pensadores definir a sua futura orgânica), traçarão o rumo para o país, pois são elas a expressão da Inteligência (representando as Universidades) e doTrabalho (as Empresas) e, como tal, devem apontar o melhor caminho para a Monarquia Portuguesa.
Agora, que lancei a lebre, um pouco a trouxe-mouxe, gostaria de ouvir Ideias dos futuros Doutrinadores, com a Pátria restaurada em vista... Em frente!
6 Comments:
É engraçado como a blogosfera tem sido um bom "espaço" de encontro monárquico. Trocam-se ideias, expõem-se pontos de vista, reaviva-se na alma a chama da Esperança.
Futuramente, talvez sejam destes que por aqui escrevem alguns dos nomes inscritos na história do pensamento monárquico e na evolução da acção restauracionista. Bom seria!
Por enquanto, façamos o humilde esforço de nos mantermos e crescermos nos blogs. Por mais pequeno que seja o contributo (o meu serve de exemplo), todos juntos formamos algo de bastante positivo.
abraço monárquico
queria dizer que o meu blog serve de exemplo precisamente por ser de pequena monta, não vá ser mal interpretado...
... Deixe-se disso... Tem um blogue cheio de futuro. Em frente!
Antes de mais parabéns por dares livre curso à tua pena, é sempre um prazer ler-te.
É, de facto, muito importante passar-se a mensagem de que não basta mudar o regime, é preciso mudar o sistema, os valores em que assenta, a sua organização social e política. E, por outro, como fazia Mestre Sardinha, demonstrar que a Tradição não representa voltar atrás no tempo mas sim retomar o curso que o nosso País teria tomado se não tivessem ocorrido as revoluções e as rupturas que tanto o empobreceram.
Não sou optimista como tu mas não é por isso que atirarei a toalha ao chão.
Um abraço monárquico.
Sou pessimista, mas tenho Esperança...
Um abraço e
Saudações Monárquicas!
Caro Mendo Ramires
Também acho que fez bem em alinhavar umas quantas 'ideias para a acção', em prol de uma mudança absolutamente necessária. E ela é tão necessária que, como já avisei no 'interregno', são já elementos destacados do GOL, vidé família Soares, que vêm propor a realização de um referendo! Eles sabem que o regime nunca foi plebiscitado e teme por isso que as responsabilidades de um descalabro caia sobre as suas cabeças. Nada melhor que dividir essa responsabilidade com a população, pois já sabem que acabarão por ganhar esse referendo.
Mas atenção, nós os monárquicos é que queremos o referendo. Temos a consciência de que face ao trabalho de intoxicação desde sempre realizado pela 'república unitária' ( e aqui cabem as três que já levamos, fora os ameaços de uma quarta!), face a esse embrutecimento programado, dizia, eles ganharão. Mas a nós o que nos interessa é responsabilizar alguém pelos resultados, coisa que tem sido difícil de fazer, porque eles não querem assumir o Estado Novo!!! Aí chegados, eu encarrego-me de lhes explicar que Craveiro Lopes não era filho do Carmona, nem pai do Tomás.
Termino e não sou doutrinador (apenas me reconheço alguma habilidade panfletária), penso que a acção necessita de contar com vozes verdadeiramente monárquicas no Parlamento, vozes por sua vez, independentes das Associações Reais. Eu não disse contra as Associações Reais.
Continuaremos a falar sobre este assunto.
Um abraço monárquico.
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