sábado, setembro 30, 2006
Casas Portuguesas, hoje
Cá para mim, a blogosfera deverá tornar-se totalmente interactiva, para se poder constituir como um lugar de conversa de cavalheiros (à distância de um clique). Devido à "falta de tempo e de espaço" (duas carências da sociedade contemporânea), este meio vem substituir a tradicional ida ao clube ou a reunião da tertúlia. Assim, para cumprir esta função, parecem-me as caixas-de-comentários essenciais. Vem isto a propósito de ter constatado que, de entre todos os blogues aqui ligados, através da coluna da direita (como não poderia deixar de ser... ) — e que correspondem, de facto, às minhas leituras diárias — só este ilustre bloguista teima ainda em não abrir a porta de sua casa.
À atenção dos Bloguistas Nacionais
Caríssimo Confrades:
Ainda não reparasteis que o excelente blogue colectivo O Futuro Presente já possui caixas-de-comentários? É que há lá muita matéria para a Tertúlia apreciar. Façamo-nos, pois, à estrada.
Ainda não reparasteis que o excelente blogue colectivo O Futuro Presente já possui caixas-de-comentários? É que há lá muita matéria para a Tertúlia apreciar. Façamo-nos, pois, à estrada.
sexta-feira, setembro 29, 2006
Dia de S. Miguel
S. Miguel. A Escritura apresenta-no-lo como o Príncipe das milícias celestes, o defensor da glória do Senhor. Lemos no Apocalipse: « Houve uma batalha no céu: Miguel e os seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado e não se encontrou mais um lugar para ele no céu.» (Ap 12, 7-8)
«Miguel é o Anjo do Povo de Deus, o seu Defensor no tempo da angústia.» (Dan 10, 12-21)
S. Miguel foi constituído por Paulo VI, em 1976, padroeiro principal dos Agentes da Segurança Pública em toda a Nação Portuguesa. Pio XII já fizera o mesmo com a Itália, em 1949.
«Miguel é o Anjo do Povo de Deus, o seu Defensor no tempo da angústia.» (Dan 10, 12-21)
S. Miguel foi constituído por Paulo VI, em 1976, padroeiro principal dos Agentes da Segurança Pública em toda a Nação Portuguesa. Pio XII já fizera o mesmo com a Itália, em 1949.
quarta-feira, setembro 27, 2006
Obra de D. João V (aleatoriamente e só para amostra):
Igreja-Convento-Palácio de Mafra;
Aqueduto das Águas Livres;
Igreja-Palácio das Necessidades;
Ópera do Tejo;
Convento de Arroios;
Convento de Rilhafoles;
Igreja do Menino de Deus;
Igreja de Santa Isabel;
Capela de S. João Baptista;
Real Academia Portuguesa de História;
Aula do Risco;
Academia de Portugal em Roma;
Fábrica da Pólvora;
Fonte pública monumental do Rato;
Observatório Astronómico do Colégio de Santo Antão.
Aqueduto das Águas Livres;
Igreja-Palácio das Necessidades;
Ópera do Tejo;
Convento de Arroios;
Convento de Rilhafoles;
Igreja do Menino de Deus;
Igreja de Santa Isabel;
Capela de S. João Baptista;
Real Academia Portuguesa de História;
Aula do Risco;
Academia de Portugal em Roma;
Fábrica da Pólvora;
Fonte pública monumental do Rato;
Observatório Astronómico do Colégio de Santo Antão.
Síntese (perfeita) e seus Obreiros Culturais
D'Annunzio, Marinetti, Croce, Gentile, Ungaretti, De Chirico, Pirandello, Papini, Malaparte.
Sínteses
3.ª — Permanente/Novo
O ESTADO NOVO representa o acordo e a síntese de tudo o que é permanente e de tudo o que é novo, das tradições vivas da Pátria e dos seus impulsos mais avançados. Representa, numa só palavra, a vanguarda moral, social e política.
DECÁLOGO DO ESTADO NOVO, Edições S. P. N. , Lisboa, 1934.
O ESTADO NOVO representa o acordo e a síntese de tudo o que é permanente e de tudo o que é novo, das tradições vivas da Pátria e dos seus impulsos mais avançados. Representa, numa só palavra, a vanguarda moral, social e política.
DECÁLOGO DO ESTADO NOVO, Edições S. P. N. , Lisboa, 1934.
Sínteses
2.ª — Tradicionalismo/Modernismo:
Como veremos, no Bairro de Alvalade são identificados conceitos urbanísticos retirados de diferentes modelos de cidade e de várias experiências anteriores, alguns constituindo paradigmas na teoria do urbanismo.
O Bairro de Alvalade não se vai limitar, no entanto, a reinterpretar um desse modelos, não se vai inspirar de forma fechada em determinada experiência anterior.
Pelo contrário, no Bairro de Alvalade vai ser realizada uma síntese de variadas influências, algumas tidas de início como totalmente antagónicas — por exemplo, a cidade tradicional e o movimento moderno.
João Pedro Costa, Bairro de Alvalade: Um Paradigma do Urbanismo Português, Livros Horizonte, Colecção Horizonte Arquitectura, Lisboa, 2005 (2.ª Edição).
Como veremos, no Bairro de Alvalade são identificados conceitos urbanísticos retirados de diferentes modelos de cidade e de várias experiências anteriores, alguns constituindo paradigmas na teoria do urbanismo.
O Bairro de Alvalade não se vai limitar, no entanto, a reinterpretar um desse modelos, não se vai inspirar de forma fechada em determinada experiência anterior.
Pelo contrário, no Bairro de Alvalade vai ser realizada uma síntese de variadas influências, algumas tidas de início como totalmente antagónicas — por exemplo, a cidade tradicional e o movimento moderno.
João Pedro Costa, Bairro de Alvalade: Um Paradigma do Urbanismo Português, Livros Horizonte, Colecção Horizonte Arquitectura, Lisboa, 2005 (2.ª Edição).
Sínteses (série dedicada ao Corcunda...)
1.ª — Expressionismo/Nacional-Socialismo:
Chega a haver, é verdade, no seio do partido nazi, uma tentativa de «recuperar» a arte moderna. Objectivo: fundir o expressionismo e o nacional-socialismo. Tal acontecera com o futurismo e o fascismo. É o caso das tentativas de dirigentes partidários como Otto-Andreas Schreiber e os jornalistas de órgãos como «Kunst dar Nation» e «Kunstkammer», na linha de Gottfried Benn, autor de um livro de ensaios, Arte e Poder, de 1934, que vai ao ponto de elogiar o Expressionismo de Marinetti. Esse grupo tenta o apoio de Goebbels. Goebbels, de início, consente. [...] Estala o conflito entre Rosenberg e Goebbels. Hitler intervém a favor de Rosenberg. E os quadros dos modernos Barlach e Nolde desaparecem das paredes de Goebbels.
Artur Portela, Salazarismo e Artes Plásticas, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Colecção Biblioteca Breve, n.º68, Lisboa, 1987 (2.ª Edição).
Chega a haver, é verdade, no seio do partido nazi, uma tentativa de «recuperar» a arte moderna. Objectivo: fundir o expressionismo e o nacional-socialismo. Tal acontecera com o futurismo e o fascismo. É o caso das tentativas de dirigentes partidários como Otto-Andreas Schreiber e os jornalistas de órgãos como «Kunst dar Nation» e «Kunstkammer», na linha de Gottfried Benn, autor de um livro de ensaios, Arte e Poder, de 1934, que vai ao ponto de elogiar o Expressionismo de Marinetti. Esse grupo tenta o apoio de Goebbels. Goebbels, de início, consente. [...] Estala o conflito entre Rosenberg e Goebbels. Hitler intervém a favor de Rosenberg. E os quadros dos modernos Barlach e Nolde desaparecem das paredes de Goebbels.
Artur Portela, Salazarismo e Artes Plásticas, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Colecção Biblioteca Breve, n.º68, Lisboa, 1987 (2.ª Edição).
sábado, setembro 23, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
Só
Se tivesse o cartão partidário correcto, o BOS já teria arrecadado todos os prémios "XPTO" da Literatura.
Luminosidade
A direitinha mole pelava-se toda por ter uma cabeça destas. Mas, O Corcunda é dos duros!
Ninguém pára a blogosfera
Tivessem todos o rigôr e a persistência do Pedro Guedes e a «blogosfera nacional» seria já hoje uma alternativa aos mass media.
Admnistração Interna
Fosse o Duarte Branquinho a tratar da coisa e andava tudo a toque-de-caixa. Deus queira.
Velha Guarda
Jaime Nogueira Pinto e Miguel Freitas da Costa estão em grande forma e em grande estilo no seu Futuro Presente.
Só para Homens
Lugar obrigatório de encontro diário de leitores compulsivos de belas-letras e voyeurs de "coisas boas", made by Paulo Cunha Porto.
Quadrantes
Para quem anda desorientado e corra o risco de se perder, o mapa blogosférico e internético está traçado por Manuel Azinhal.
Cidade Branca
Depois de espreitarmos Roma, guiados por Humberto Nuno de Oliveira, visitemos Lisboa, encaminhados por Jorge Ferreira. Quem sabe, sabe!
Viagem a Itália
Um roteiro cultural perfeito para uma passagem por Itália, pela mão de um conhecedor.
quinta-feira, setembro 21, 2006
Monarquia e República
Há entre os escritores da Action Française uma fórmula que por si só define o problema. No seu advento ao trono de S. Luiz, o rei de França será, como outrora, «o protector das repúblicas francesas». «Repúblicas francesas» são as comunas, são as admnistrações provinciais, antigamente autónomas, mas agora garrotadas pelo centralismo burocrático, desde a vitória do Estado napoleónico.
Ao Princípio era o Verbo, António Sardinha.
Ao Princípio era o Verbo, António Sardinha.
Deus queira
«Ao Princípio era o Verbo...» E confessar o Verbo ao princípio de todass as coisas, é confessar o Espírito dirigindo o Mundo, é confessar a inteligência encaminhando a acção. Nada mais próprio para se dizer à face do presente volume, onde se reúnem algumas páginas de forte e sincera campanha nacionalista. Por modestas que sejam possuem história estas pobres páginas! A ideia-madre em que se inspiram e que afincadamente propagam, — o regresso da sociedade portuguesa às condições naturais da sua formação e desenvolvimento, é uma ideia hoje com eco em muito pensamento, com ressonância em muita boa vontade.
Ao Princípio era o Verbo — Ensaios & Estudos (Lisboa, 1924), Edições Gama, Lisboa, 1940 (2.ª Edição), António Sardinha.
Ao Princípio era o Verbo — Ensaios & Estudos (Lisboa, 1924), Edições Gama, Lisboa, 1940 (2.ª Edição), António Sardinha.
Prece
Para que o Pensamento Português se continue a expressar em toda a sua plenitude e a Língua Portuguesa não se deixe de ouvir nos quatro cantos do Mundo, necessário é que o Ilustre Confrade Euro-Ultramarino prossiga a sua Alta Missão blogosférica!
Nacionalismo Literário
Eu aconselho a juventude do meu país, a quem uma certa perfídia egotética enleia como um demónio tentador, a procurar o acordo das suas preferências artísticas com as disciplinas da nossa paisagem e da nossa hereditariedade. Se a sua cura sentimental depende de uma psicoterapia segura, Maurice Barrès é um grande professor, cujo convívio lhe recomendo. Também ele sofreu os enganos do individualismo mais desabusado! Mas porque um dia se quis explicar no enigma sempre fechado do seu ser, ele teve que aceitar, para se possuir, as normas sagradas da sua Lorena, que não eram mais do que as da condensação da sua individualidade.
Ao Ritmo da Ampulheta, António Sardinha.
Ao Ritmo da Ampulheta, António Sardinha.
quarta-feira, setembro 20, 2006
terça-feira, setembro 19, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
Parece verdade mas é mentira (3)
Foi anunciada a formação da União Internacional. Resulta da coligação CDS-PP/PPD-PSD/PS.
Parece verdade mas é mentira (2)
A limpeza das ruas em Lisboa encontra-se suspensa desde o início de Setembro.
Parece verdade mas é mentira (1)
Os direitos da autobiografia de Maria Filomena Mónica foram adquiridos por uma empresa sul-americana. A partir da obra será publicada uma fotonovela e produzida uma telenovela.
Aclamação
Bibliografia em Revista: Pessoas Reais. Nos 150 Anos da Aclamação de D. Pedro V, Roberto de Moraes, Futuro Presente, Ano XXV, n.º 59, Set.-Out. 2005.
O Esperançoso
Bibliografia em formato de Livro: D. Pedro V — O Esperançoso. Vida e Obra de um Rei Inesquecível, Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso, Edição do Autor, Lisboa, 2006.
domingo, setembro 17, 2006
Guerra Justa Cristã versus guerra santa islâmica
A fim de me preparar para a leitura do texto de S. S. O Papa Bento XVI, que tanta inquietação tem provocado entre os maometanos, estive a reler o obrigatório «Guerra Justa. Guerra Santa — Ensaio sobre as Cruzadas, a Jihad islâmica e a tolerância moderna», de Roberto de Mattei, da "Colecção Talent de Bien Faire", da Livraria Civilização Editora (Porto, 2002).
Pude assim relembrar-me da Doutrina Cristã sobre a guerra, sendo guiado, através dos Pensamentos de Santo Agostinho — especialmente o seu "XIX Livro" de «A Cidade de Deus» — e de São Tomaz de Aquino — sobretudo a "Secunda Secundae" da «Suma Teológica» —, pela sábia mão de um catedrático de História Moderna da Universidade de Cassino.
Pude assim relembrar-me da Doutrina Cristã sobre a guerra, sendo guiado, através dos Pensamentos de Santo Agostinho — especialmente o seu "XIX Livro" de «A Cidade de Deus» — e de São Tomaz de Aquino — sobretudo a "Secunda Secundae" da «Suma Teológica» —, pela sábia mão de um catedrático de História Moderna da Universidade de Cassino.
sábado, setembro 16, 2006
Memórias
À conta deste postal do Pedro Guedes, já revolvi o sótão paterno em busca das velhinhas cassettes de Massimo Morsello; mas, não dou com a coisa! Como posso agora repôr a discografia perdida?
Transatlântico
Este postal do BOS fez-me pensar numa ponte possível entre o genial novelista de língua inglesa Nathaniel Hawthorne, criador da obra-prima da prosa americana The Scarlet Letter, e Portugal. Fernando Pessoa traduz e prefacia o referido livro. Tenho-o numa irrepreensível edição da «Assírio & Alvim», de 2002, que segue o original de Pessoa depositado na Biblioteca Nacional. Esta ligação é meramente espiritual e imaginária, pois Hawthorne há muito tinha morrido quando Pessoa verteu a sua prosa para Língua Portuguesa. Gosto, no entanto, — e muito — de detectar estas afinidades.
quinta-feira, setembro 14, 2006
Dá-lhe, que ainda mexe! ou até que a Verdade venha ao de cima
Para ajudar à missa, na sequência do visionamento proposto anteriormente, recomenda-se agora ( e sempre!) a leitura do Senhor Dragão.
Ainda o 11 de Setembro de 2001
Há dias — raríssimos — em que é obrigatório ver televisão. É o caso de hoje. Às 23 horas e 50 minutos, urge sintonizar o 2.º canal da RTP.
Mudam-se os tempos
Dantes, as pessoas tinham uma morada para toda a vida; ou, no máximo, duas: a primeira, durava desde que nasciam até que casavam; a outra, depois de saírem de casa dos pais, mantinha-se até à morte.
Agora, guardo sempre umas horas na rentrée para actualizar as moradas e telefones (com as modernas variantes de telemóveis e e-mails) de amigos, conhecidos, camaradas e colegas. O frenesim dos dias de hoje é de tal ordem que há sujeitos que ocupam várias páginas nas minhas anualmente renovadas agendas, pois faço questão de manter os contactos anteriores: às vezes voltam à base, vá-se lá saber porquê...
Numa perspectiva económica — de espaço e dinheiro (as agendas estão caras) —, um amigo recomendou-me certa vez que usasse lápis e borracha!... Assim, poderia apagar e voltar a escrever, no mesmo sítio, os dados actualizados. Ele assim o fazia. Só não adoptei essa técnica porque escrevo sempre com caneta — de preferência, de tinta permanente e indelével. Para efémero, já basta a futilidade destes tempos saltitantes.
Agora, guardo sempre umas horas na rentrée para actualizar as moradas e telefones (com as modernas variantes de telemóveis e e-mails) de amigos, conhecidos, camaradas e colegas. O frenesim dos dias de hoje é de tal ordem que há sujeitos que ocupam várias páginas nas minhas anualmente renovadas agendas, pois faço questão de manter os contactos anteriores: às vezes voltam à base, vá-se lá saber porquê...
Numa perspectiva económica — de espaço e dinheiro (as agendas estão caras) —, um amigo recomendou-me certa vez que usasse lápis e borracha!... Assim, poderia apagar e voltar a escrever, no mesmo sítio, os dados actualizados. Ele assim o fazia. Só não adoptei essa técnica porque escrevo sempre com caneta — de preferência, de tinta permanente e indelével. Para efémero, já basta a futilidade destes tempos saltitantes.
quarta-feira, setembro 13, 2006
Imagens para Setembro
Imagens — Visuais e Sonoras — de um requintado Bom-Gosto Universal, dadas ao mundo blogosférico por um Homem Culto (que não tenho a Honra de conhecer, mas não deixa margem para dúvidas), à distância de um simples clique.
terça-feira, setembro 12, 2006
Há Vidas assim
Nesta época em que estão em voga as publicações de Biografias — e, para constatar esta moda ou modinha, basta passar de relance os olhos pelos escaparates, que ela salta bem à vista desarmada —, venho fazer uma sugestão de leitura. Empurrado por esta onda — há males que vêm por bem —, depois de ver tanta gente e gentinha que decidiu desatar a partilhar as suas memórias (a quem interessarão?...) e catadupas de biógrafos feitos a martelo a escrevinharem sobre figuras mais ou menos interessantes ou ilustres, tive necessidade de me refugiar na Vida , Pensamento e Obra de Homens que verdadeiramente contam.
Após uma revisão de Livros que se enquadram nesta categoria, e que teve o mérito de me fazer reorganizar as estantes, dei comigo a ler os Textos apresentados no «Colóquio sobre o Pensamento e a Obra de Afonso Botelho», co-realizado pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em Lisboa, no mês de Maio de 1997. Entre os Autores, encontram-se: António José de Brito, Henrique Barrilaro Ruas, João Bigotte Chorão, Pinharanda Gomes, António Braz Teixeira, António Telmo, Carlos H. do C. Silva, Paulo Borges, António Cândido Franco, Gonçalo Sampaio e Mello. O Volume conta ainda com inéditos de Afonso Botelho e uma preciosa Bibliografia (activa e passiva) do mesmo. Está tudo dito.
Para os interessados, aqui fica a ficha técnica: O Pensamento e a Obra de Afonso Botelho, Fundação Lusíada, Colecção Lusíada - Ensaios, n.º 32, Lisboa, 2005.
Nota: O Colóquio realizou-se em 1997 e não em 1987, como, por lapso, se tinha aqui, inicialmente, escrito.
Após uma revisão de Livros que se enquadram nesta categoria, e que teve o mérito de me fazer reorganizar as estantes, dei comigo a ler os Textos apresentados no «Colóquio sobre o Pensamento e a Obra de Afonso Botelho», co-realizado pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em Lisboa, no mês de Maio de 1997. Entre os Autores, encontram-se: António José de Brito, Henrique Barrilaro Ruas, João Bigotte Chorão, Pinharanda Gomes, António Braz Teixeira, António Telmo, Carlos H. do C. Silva, Paulo Borges, António Cândido Franco, Gonçalo Sampaio e Mello. O Volume conta ainda com inéditos de Afonso Botelho e uma preciosa Bibliografia (activa e passiva) do mesmo. Está tudo dito.
Para os interessados, aqui fica a ficha técnica: O Pensamento e a Obra de Afonso Botelho, Fundação Lusíada, Colecção Lusíada - Ensaios, n.º 32, Lisboa, 2005.
Nota: O Colóquio realizou-se em 1997 e não em 1987, como, por lapso, se tinha aqui, inicialmente, escrito.
Alvíssaras
Para acabar de vez com a maldita alínea b) do artigo 288.º da CRP. Clique aqui e espreite a boa nova.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Manifesto de Direita
Este, sim, é um Manifesto de Direita! Em boa hora o Camisa-Negra divulga uma Tese fundamental de Rodrigo Emílio. Por estas e outras — mas muito especialmente por este Texto e por uma conversa que pude ter, sobre esta matéria, com Mestre Rodrigo Emílio — sou, esclarecidamente, de Direita.
sábado, setembro 09, 2006
A Direita
Explicada, por quem de direito, num esclarecedor texto de útil leitura para quem anda sempre com Ela na boca sem saber do que está a falar; possam os ditos cujos compreendê-lo.
sexta-feira, setembro 08, 2006
Máximas e Reflexões
Toda a palavra, uma vez pronunciada, desperta o pensamento contrário.
Certos livros parecem ter sido escritos, não para que deles se aprenda algo, mas antes para que se saiba que o autor aprendeu qualquer coisa.
A Sabedoria reside unicamente na Verdade.
Quem não sabe línguas estrangeiras não sabe nada da sua própria.
Se a juventude é um erro, então é um erro de que o homem se livra bem depressa.
Só para os homens que nada sabem criar, só para esses, nada há aí.
Oxalá o estudo das literaturas grega e romana possa permanecer a base da educação superior.
O verdadeiro estudante aprende a tirar o desconhecido do conhecido e aproxima-se do Mestre.
O melhor que temos da História é o entusiasmo que ela suscita.
Princípios gerais e grande arrogância estão sempre a caminho de preparar tremendas desgraças.
Primeiro instrua-se cada um a si mesmo e só então receberá instrução dada por outros.
Nada é mais terrível do que uma ignorância activa.
Da melhor sociedade dizia-se: a sua conversação ensina, o seu silêncio forma.
Devemos afastar-nos da Beleza e do Espírito se não queremos tornar-nos seus servidores.
Arte: uma outra Natureza também misteriosa mas compreensível, pois ela brota do entendimento.
GOETHE
Certos livros parecem ter sido escritos, não para que deles se aprenda algo, mas antes para que se saiba que o autor aprendeu qualquer coisa.
A Sabedoria reside unicamente na Verdade.
Quem não sabe línguas estrangeiras não sabe nada da sua própria.
Se a juventude é um erro, então é um erro de que o homem se livra bem depressa.
Só para os homens que nada sabem criar, só para esses, nada há aí.
Oxalá o estudo das literaturas grega e romana possa permanecer a base da educação superior.
O verdadeiro estudante aprende a tirar o desconhecido do conhecido e aproxima-se do Mestre.
O melhor que temos da História é o entusiasmo que ela suscita.
Princípios gerais e grande arrogância estão sempre a caminho de preparar tremendas desgraças.
Primeiro instrua-se cada um a si mesmo e só então receberá instrução dada por outros.
Nada é mais terrível do que uma ignorância activa.
Da melhor sociedade dizia-se: a sua conversação ensina, o seu silêncio forma.
Devemos afastar-nos da Beleza e do Espírito se não queremos tornar-nos seus servidores.
Arte: uma outra Natureza também misteriosa mas compreensível, pois ela brota do entendimento.
GOETHE
quinta-feira, setembro 07, 2006
Programa para hoje — Tradição e Vanguarda
Corrida de Toiros dos Ribeiro Telles e, de seguida, Rave com Portishead como leitmotiv.
Aos Camaradas Bloguistas — II
Il faut attaquer l'opinion avec ses armes; on ne tire pas des coups de fusil aux idées.
RIVAROL
RIVAROL
quarta-feira, setembro 06, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Beleza, Inteligência e Cultura
Revi, ao serão, na 2:, «O Princípio da Incerteza», de Manoel de Oliveira, baseado em «Jóia de Família», de Agustina Bessa-Luís. Ambos os Autores representam — nas suas diversas Obras — a sublimação do Humor e do Erotismo. Talvez daqui a cem anos os portugueses Os compreendam.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Preto no branco
Nestas férias de Verão, vi confirmada uma tendência, que registei nos últimos anos, em certas famílias bem: fazem-se acompanhar de um pretinho. Será certamente um resquício das eras coloniais; mas, agora, o dito cujo já não é um criadito ou o filho da cozinheira — é (pois é!) um recém-chegado e muito amado filho adoptivo da já numerosa família. Um fartote! Lá vai a criatura brincando com os manos e tentando impôr-se aos amigos dos mesmos, que o olham desconfiado.
Na estância balnear onde veraneei, eram perto de dez (parece mentira, mas é verdade!), de outras tantas antiquíssimas e, até agora, irrepreensíveis famílias portuguesas. Como reagirão os outros pais — por enquanto, muito aprovativos — quando os supraditos quiserem, muito legitimamente, casar com as suas ricas filhas?... Santa hipocrisia!
Deus me perdoe; mas, só vejo a hora em que os meninos comam as loiras manas.
Na estância balnear onde veraneei, eram perto de dez (parece mentira, mas é verdade!), de outras tantas antiquíssimas e, até agora, irrepreensíveis famílias portuguesas. Como reagirão os outros pais — por enquanto, muito aprovativos — quando os supraditos quiserem, muito legitimamente, casar com as suas ricas filhas?... Santa hipocrisia!
Deus me perdoe; mas, só vejo a hora em que os meninos comam as loiras manas.
domingo, setembro 03, 2006
O Futuro Pertence-Nos
Ainda a propósito das férias de Verão: Foi com agradável surpresa que descobri filhos de amigos (estes há muito acomodados, para não dizer pior) a lerem, apaixonadamente, bandas desenhadas com os fascinantes e politicamente incorrectos heróis de Hergé, Edgar P. Jacobs, Uderzo, Goscinny, Jacques Martin. Afinal, há esperança!
Actividades de férias
Enquanto uns rapazes da minha idade aproveitavam para se entreter a fingir que praticavam desportos — náuticos e de areia — e se partiam todos, pois durante o ano só dá escritório, este vosso amigo dedicava-se à estranha actividade da leitura (de preferência, longe do frenesim atrás referido). Do que pude ler ou reler, destaco, à atenção de vós outros:
O Orientalista, Tom Reiss;
O Duce, Meu Pai, Romano Mussolini;
Bestiário, Fábulas e Outros Escritos, Leonardo da Vinci;
Sobre a Caça e os Touros, Ortega Y Gasset;
Sangue no Capim Atraiçoado, Reis Ventura;
11 de Setembro, 2001 — A Terrível Impostura, Thierry Meysson;
A Arte da Guerra, Sun de Wu;
Lisboa no Ano 3000, Cândido de Figueiredo;
A Aventura dos Godos, Juan Antonio Cebrián;
Ficções, Jorge Luís Borges.
O Orientalista, Tom Reiss;
O Duce, Meu Pai, Romano Mussolini;
Bestiário, Fábulas e Outros Escritos, Leonardo da Vinci;
Sobre a Caça e os Touros, Ortega Y Gasset;
Sangue no Capim Atraiçoado, Reis Ventura;
11 de Setembro, 2001 — A Terrível Impostura, Thierry Meysson;
A Arte da Guerra, Sun de Wu;
Lisboa no Ano 3000, Cândido de Figueiredo;
A Aventura dos Godos, Juan Antonio Cebrián;
Ficções, Jorge Luís Borges.
sábado, setembro 02, 2006
Parabéns!!
O sítio da Causa Nacional completa dois anos de intervenção cultural, repleto de artigos de formação doutrinária e informação alternativa. Assinala-os, com três textos — novinhos em folha, mas de intemporalidade certa — de Bruno Oliveira Santos, Duarte Branquinho e José Pinto-Coelho. Ainda aqui estão?!... Ide já lá ler e aprender.
Resistência Cultural
Em tempos estivais, de puro sequeiro, os sábios guardiões e cultivadores das belas-letras, neste cada vez maior universo blogosférico, foram, sem dúvida, cá para mim, os seguintes cavalheiros: Manuel Azinhal, Miguel Castelo-Branco e Paulo Cunha Porto (e a produção foi de tal maneira que só agora — após um bom par de horas — consegui pôr a leitura em dia...).
Constatações de férias (7)
As "zaras", as "ikeas", as "fnacs" e as agências de viagens vieram democratizar (coisa sempre lamentável) as aparências e os gostos: as netas das velhas criadas estão iguais às descendentes das antigas senhoras. E, às vezes, torna-se difícil, para um rapazola menos experiente, descobrir quem é quem.