quarta-feira, maio 31, 2006
terça-feira, maio 30, 2006
Algumas datas, figuras e factos, da longa noite escura...
Ditadura Militar
1926 — Revolução Nacional de 28 de Maio, a partir de um levantamento militar, conduzido pelo Marechal Gomes da Costa, contra a desordem admnistrativa, a crise económico-financeira, e o caos político-social.
Suspensão da actividade do Parlamento. Início da Ditadura Militar. Chefia de Estado do Marechal Gomes da Costa, que organiza um Governo.
1928 — António de Oliveira Salazar, Professor da Universidade de Coimbra, é nomeado Ministro das Finanças. O Marechal Carmona é eleito Presidente da República.
1930 — Publicação do Acto Colonial.
1932 — Salazar toma posse como Presidente do Conselho — Chefe de Governo ("1.º Ministro").
Estado Novo
1933 — Aprovação de uma nova Constituição, em plebiscito. Eleição da Assembleia Nacional ("Parlamento"). Fim da Ditadura Militar e início do Estado Novo — República Unitária Corporativa ("II República").
A lei fundamental é a Constituição de 1933 e o poder reside nos orgãos de soberania, que são: Chefe de Estado, Assembleia Nacional, Governo, Tribunais.
1934 — O Estatuto do Trabalho Nacional estabelece o Regime Corporativo, através da constituição dos Grémios, Sindicatos Nacionais e Casas do Povo.
1935 — Proibição dos partidos políticos e das associações secretas. Fundação da União Nacional. Reeleição do Marechal Carmona.
1936 — Apoio ao movimento nacionalista na Guerra Civil de Espanha. Fundação da Legião Portuguesa.
1939-1945 — Neutralidade de Portugal durante a II Guerra Mundial.
1940 — O Estado Português e a Santa Sé celebram o acordo da Concordata, pelo qual a Igreja vê reconhecida a posse dos seus bens e a Liberdade de Culto.
1940 (em diante) — Construção de estradas, portos, pontes, escolas (uma em cada povoação), estádios, e outros edifício públicos; planeamento urbanístico e paisagístico (em Lisboa, são exemplos: Bairros Sociais; Liceus; Universidade; Plano de Alvalade — da Alameda D. Afonso Henriques à Av. do Brasil, passando pelo Areeiro; Monsanto, etc) . Reorganização da Marinha e do Exército. Restauro dos Monumentos Nacionais. Fundação da Academia Portuguesa de História e da Academia Portuguesa de Belas-Artes.
1940 — Exposição do Mundo Português, para festejar o Oitavo Centenário da Fundação de Portugal e o Terceiro da sua Restauração.
1944 — Inauguração do Estádio Nacional.
1949 — Portugal é membro co-fundador da NATO.
Eleições presidenciais. Reeleição do Marechal Carmona.
1951 — Eleição do Marechal Craveiro Lopes, após a morte de Carmona.
1952 — Revisão Constitucional.
1953 — Início dos Planos de Fomento, que programam as políticas de desenvolvimento por períodos quinquenais.
1955 — Entrada de Portugal na ONU.
1958 — Eleições presidenciais. Eleição do Almirante Américo Tomaz.
1961 — Ocupação de Goa, Damão e Diu pela União Indiana. Início do terrorismo em Angola. Assalto ao paquete Santa Maria.
1963 — Início da guerrilha na Guiné.
Inauguração da Ponte da Arrábida, no Porto.
1964 — Início da guerrilha em Moçambique.
1966 — Inauguração da Ponte Salazar, em Lisboa.
1968 — Afastamento de Salazar da Presidência do Conselho, por doença. Marcelo Caetano, Chefe de Governo.
1969 — Inauguração do novo edifício da Biblioteca Nacional.
1974 — Golpe de Estado. Fim do Estado Novo.
Nota: Esta breve cronologia é só um ponto-de-partida (feita muito especialmente para os mais novos) e todos os dados complementares serão bem-vindos, aqui ou noutros blogues.
1926 — Revolução Nacional de 28 de Maio, a partir de um levantamento militar, conduzido pelo Marechal Gomes da Costa, contra a desordem admnistrativa, a crise económico-financeira, e o caos político-social.
Suspensão da actividade do Parlamento. Início da Ditadura Militar. Chefia de Estado do Marechal Gomes da Costa, que organiza um Governo.
1928 — António de Oliveira Salazar, Professor da Universidade de Coimbra, é nomeado Ministro das Finanças. O Marechal Carmona é eleito Presidente da República.
1930 — Publicação do Acto Colonial.
1932 — Salazar toma posse como Presidente do Conselho — Chefe de Governo ("1.º Ministro").
Estado Novo
1933 — Aprovação de uma nova Constituição, em plebiscito. Eleição da Assembleia Nacional ("Parlamento"). Fim da Ditadura Militar e início do Estado Novo — República Unitária Corporativa ("II República").
A lei fundamental é a Constituição de 1933 e o poder reside nos orgãos de soberania, que são: Chefe de Estado, Assembleia Nacional, Governo, Tribunais.
1934 — O Estatuto do Trabalho Nacional estabelece o Regime Corporativo, através da constituição dos Grémios, Sindicatos Nacionais e Casas do Povo.
1935 — Proibição dos partidos políticos e das associações secretas. Fundação da União Nacional. Reeleição do Marechal Carmona.
1936 — Apoio ao movimento nacionalista na Guerra Civil de Espanha. Fundação da Legião Portuguesa.
1939-1945 — Neutralidade de Portugal durante a II Guerra Mundial.
1940 — O Estado Português e a Santa Sé celebram o acordo da Concordata, pelo qual a Igreja vê reconhecida a posse dos seus bens e a Liberdade de Culto.
1940 (em diante) — Construção de estradas, portos, pontes, escolas (uma em cada povoação), estádios, e outros edifício públicos; planeamento urbanístico e paisagístico (em Lisboa, são exemplos: Bairros Sociais; Liceus; Universidade; Plano de Alvalade — da Alameda D. Afonso Henriques à Av. do Brasil, passando pelo Areeiro; Monsanto, etc) . Reorganização da Marinha e do Exército. Restauro dos Monumentos Nacionais. Fundação da Academia Portuguesa de História e da Academia Portuguesa de Belas-Artes.
1940 — Exposição do Mundo Português, para festejar o Oitavo Centenário da Fundação de Portugal e o Terceiro da sua Restauração.
1944 — Inauguração do Estádio Nacional.
1949 — Portugal é membro co-fundador da NATO.
Eleições presidenciais. Reeleição do Marechal Carmona.
1951 — Eleição do Marechal Craveiro Lopes, após a morte de Carmona.
1952 — Revisão Constitucional.
1953 — Início dos Planos de Fomento, que programam as políticas de desenvolvimento por períodos quinquenais.
1955 — Entrada de Portugal na ONU.
1958 — Eleições presidenciais. Eleição do Almirante Américo Tomaz.
1961 — Ocupação de Goa, Damão e Diu pela União Indiana. Início do terrorismo em Angola. Assalto ao paquete Santa Maria.
1963 — Início da guerrilha na Guiné.
Inauguração da Ponte da Arrábida, no Porto.
1964 — Início da guerrilha em Moçambique.
1966 — Inauguração da Ponte Salazar, em Lisboa.
1968 — Afastamento de Salazar da Presidência do Conselho, por doença. Marcelo Caetano, Chefe de Governo.
1969 — Inauguração do novo edifício da Biblioteca Nacional.
1974 — Golpe de Estado. Fim do Estado Novo.
Nota: Esta breve cronologia é só um ponto-de-partida (feita muito especialmente para os mais novos) e todos os dados complementares serão bem-vindos, aqui ou noutros blogues.
segunda-feira, maio 29, 2006
Do Fascismo em Portugal
Parece-me certo e sabido que o Fascismo nunca atingiu o Poder em Portugal.
Também está na cara que o País teve fascistas no primeiro quartel do século XX. Se os localizarem e estudarem, talvez se faça luz sobre o assunto.
Deixo aqui umas pistas (hipóteses que me ocorrem de imediato, para conferir cuidadosamente): João de Castro Osório, Homem Cristo Filho, António de Cértima, António Pedro, Francisco Rolão Preto, e outros (no campo Político); Filomeno da Câmara, Pimenta de Castro, etc (no plano Militar); António Ferro, Almada Negreiros e Fernando Pessoa, etc e tal (no domínio Cultural).
Terão sido verdadeiros fascistas, em determinadas fases das suas vidas, por palavras — livros, textos, manifestos — e actos colectivos — movimentos revolucionários — ou individuais? Procure-se, pois. Há, nesta matéria, muito terreno por desbravar. Quem tiver tempo e vontade, engenho e arte... — avance!
Também está na cara que o País teve fascistas no primeiro quartel do século XX. Se os localizarem e estudarem, talvez se faça luz sobre o assunto.
Deixo aqui umas pistas (hipóteses que me ocorrem de imediato, para conferir cuidadosamente): João de Castro Osório, Homem Cristo Filho, António de Cértima, António Pedro, Francisco Rolão Preto, e outros (no campo Político); Filomeno da Câmara, Pimenta de Castro, etc (no plano Militar); António Ferro, Almada Negreiros e Fernando Pessoa, etc e tal (no domínio Cultural).
Terão sido verdadeiros fascistas, em determinadas fases das suas vidas, por palavras — livros, textos, manifestos — e actos colectivos — movimentos revolucionários — ou individuais? Procure-se, pois. Há, nesta matéria, muito terreno por desbravar. Quem tiver tempo e vontade, engenho e arte... — avance!
Recensão de Maio
Mais um oportuno texto evocativo, num interessante blogue, recém-aparecido, que aproveito para saudar.
Daqui a pouco os «fascistas» não cabem todos no Campo Pequeno...
Daqui a pouco os «fascistas» não cabem todos no Campo Pequeno...
Ainda o 28 de Maio
Como, por esta altura, já devem ter lido estes, O Misantropo Enjaulado indica-nos uma preciosidade bibliográfica; com direito a excerto, para (não) ficarmos aguados...
domingo, maio 28, 2006
28 de Maio — Sempre!
Paulo Cunha Porto e Euro-Ultramarino oferecem-nos dois textos evocativos do 28 de Maio. FSantos dá-nos um artigo do saudoso — mas sempre presente — Manuel Maria Múrias. O debate sobre "Estado Novo versus Fascismo" segue, animado por André Azevedo Alves.
Conclusão preocupante: quebram-se tabús e fala-se do fruto proibido...
Conclusão preocupante: quebram-se tabús e fala-se do fruto proibido...
Nos 80 Anos da Revolução Nacional que deu origem ao Regime Contra-Revolucionário do Estado Novo
Nesta altura, estamos em condições de indicar, num simples resumo, o que separa e o que aproxima a Contra-Revolução do Fascismo.
As afinidades positivas e negativas são bem patentes. Acentuação do valor superior do Estado face ao indivíduo, afirmação do Absoluto, corporativismo, culto do Poder pessoal, anti-relativismo, anti-liberalismo, anti-democratismo, anti-marxismo.
No entanto a Contra-Revolução e o Fascismo contrapõem-se nos seguintes tópicos.
A Contra-Revolução é conservadora, o Fascismo é revolucionário.
A Contra-Revolução aceita a esfera do privado, em geral, e a propriedade privada em especial, o Fascismo não admite em tese uma esfera puramente privada e tem tendências socializantes.
Por outro lado, a Contra-Revolução firma-se num Absoluto transcendente, o Fascismo concebe o Absoluto como imanente-transcendente.
A Contra-Revolução e o Fascismo possuem um entendimento diferente do Corporativismo e da supremacia do Estado sobre o indivíduo ou pessoa humana. A Contra-Revolução limita-se a subordinar o indivíduo ao Estado e submete-o, bem como ao Estado, à Igreja. O Fascismo visa a identificação do indivíduo ao Estado acima do qual nada vê.
Numa palavra: Fascismo e Contra-Revolução são universalistas, o Fascismo de um universalismo totalitário, a Contra-Revolução de um universalismo católico-tradicionalista.
ANTÓNIO JOSÉ DE BRITO, Para a Compreensão do Pensamento Contra-Revolucionário: Alfredo Pimenta, António Sardinha, Charles Maurras, Salazar, Hugin Editores, Lisboa, 1996.
As afinidades positivas e negativas são bem patentes. Acentuação do valor superior do Estado face ao indivíduo, afirmação do Absoluto, corporativismo, culto do Poder pessoal, anti-relativismo, anti-liberalismo, anti-democratismo, anti-marxismo.
No entanto a Contra-Revolução e o Fascismo contrapõem-se nos seguintes tópicos.
A Contra-Revolução é conservadora, o Fascismo é revolucionário.
A Contra-Revolução aceita a esfera do privado, em geral, e a propriedade privada em especial, o Fascismo não admite em tese uma esfera puramente privada e tem tendências socializantes.
Por outro lado, a Contra-Revolução firma-se num Absoluto transcendente, o Fascismo concebe o Absoluto como imanente-transcendente.
A Contra-Revolução e o Fascismo possuem um entendimento diferente do Corporativismo e da supremacia do Estado sobre o indivíduo ou pessoa humana. A Contra-Revolução limita-se a subordinar o indivíduo ao Estado e submete-o, bem como ao Estado, à Igreja. O Fascismo visa a identificação do indivíduo ao Estado acima do qual nada vê.
Numa palavra: Fascismo e Contra-Revolução são universalistas, o Fascismo de um universalismo totalitário, a Contra-Revolução de um universalismo católico-tradicionalista.
ANTÓNIO JOSÉ DE BRITO, Para a Compreensão do Pensamento Contra-Revolucionário: Alfredo Pimenta, António Sardinha, Charles Maurras, Salazar, Hugin Editores, Lisboa, 1996.
sábado, maio 27, 2006
Céline sempre presente
Por uma questão lógica — e de honestidade intelectual —, a introdução à Monarquia deve fazer-se lendo os monárquicos; ao comunismo, os comunistas; ao surrealismo, os surrealistas; ao fascismo, os fascistas; e, vira-o-disco-e-toca-o-mesmo.
Assim sendo, leia-se um céliniano para se conhecer Céline, no dia do seu nascimento.
Assim sendo, leia-se um céliniano para se conhecer Céline, no dia do seu nascimento.
O Estado Novo não foi um regime fascista
Afirma o lúcido André Azevedo Alves.
Eu acrescento: é verdade; mas, foi pena...
Eu acrescento: é verdade; mas, foi pena...
sexta-feira, maio 26, 2006
O blogue é uma arma
O sábio JSM veio aqui chamar a atenção para as potencialidades da blogosfera, a propósito da minha descoberta deste bloguista Português sediado no Brasil.
E é bem verdade: não vale a pena falarmos, em círculo fechado, só para camaradas, confrades e correligionários, que são primos ou vizinhos. Há que rasgar fronteiras espácio-temporais e fazer chegar as nossas ideias e ideais aos quatro cantos do Mundo. Caso contrário, combinem-se almoços e jantares, acampamentos e marchas, colóquios e conferências — que têm, aliás, um inigualável potencial para cativar, estabelecer laços de camaradagem e doutrinar.
Mas, querendo espalhar a Mensagem aos sete ventos, para que chegue a todos os sítios onde exista alguém sequioso de ouvir, é necessário utilizar esta nova ferramenta com vistas largas; e, mais ainda — será assim possível trocar informações e lançar sinergias, com quem esteja fazendo o mesmo Trabalho num outro qualquer ponto do Mundo.
Futuramente, deverá pensar-se em fazê-lo em várias Línguas europeias e utilizando recursos audio-visuais. Serão, então, os blogues verdadeiras agências alternativas de comunicação.
E é bem verdade: não vale a pena falarmos, em círculo fechado, só para camaradas, confrades e correligionários, que são primos ou vizinhos. Há que rasgar fronteiras espácio-temporais e fazer chegar as nossas ideias e ideais aos quatro cantos do Mundo. Caso contrário, combinem-se almoços e jantares, acampamentos e marchas, colóquios e conferências — que têm, aliás, um inigualável potencial para cativar, estabelecer laços de camaradagem e doutrinar.
Mas, querendo espalhar a Mensagem aos sete ventos, para que chegue a todos os sítios onde exista alguém sequioso de ouvir, é necessário utilizar esta nova ferramenta com vistas largas; e, mais ainda — será assim possível trocar informações e lançar sinergias, com quem esteja fazendo o mesmo Trabalho num outro qualquer ponto do Mundo.
Futuramente, deverá pensar-se em fazê-lo em várias Línguas europeias e utilizando recursos audio-visuais. Serão, então, os blogues verdadeiras agências alternativas de comunicação.
Olheiro de luxo
Atenção às recensões blogosféricas feitas por Manuel Azinhal: o fim-de-semana está ganho.
Liberdades democráticas
A, outrora mui recomendável, Comédie Française decidiu dar o sumiço a uma peça de Peter Handke, alegadamente (como se diz agora...) por este haver assistido ao enterro de Slobodan Milosevic e ter tido a coragem de afirmar que aquele foi "um homem que defendeu o seu Povo".
É um bom pretexto para conhecermos a notável obra deste autor — dramaturgo, romancista e poeta — contemporâneo. Aproveitarei para reler «Para uma Abordagem da Fadiga» — um livrinho deliciosamente crítico do mundo (pós-)moderno —, em boa hora editado pela Difel, numa coleçcão que tem, pelo menos, outos dois títulos do escritor austríaco.
Eis a democracia ocidental, em todo o seu esplendor: silenciam-se os artistas em nome de preconceitos ideológicos.
É um bom pretexto para conhecermos a notável obra deste autor — dramaturgo, romancista e poeta — contemporâneo. Aproveitarei para reler «Para uma Abordagem da Fadiga» — um livrinho deliciosamente crítico do mundo (pós-)moderno —, em boa hora editado pela Difel, numa coleçcão que tem, pelo menos, outos dois títulos do escritor austríaco.
Eis a democracia ocidental, em todo o seu esplendor: silenciam-se os artistas em nome de preconceitos ideológicos.
quinta-feira, maio 25, 2006
Adenda à agenda alfacinha
Só para quem gosta de Natureza, Livros, História, Portugal, Sol, Touros, Cavalos, Música, Tejo e Tudo!
Agenda alfacinha (dez sugestões aleatórias)
Comprar um ramo de espigas.
Ver os jacarandás em flôr.
Visitar a Feira do Livro.
Comemorar os anos da SHIP.
Rezar por Olivença Portuguesa.
Celebrar o 28 de Maio.
Ir ao leilão Burnay.
Voltar ao Campo Pequeno.
Ouvir Roger Waters e música electrónica.
Subir a uma colina e ver o pôr-do-Sol.
Ver os jacarandás em flôr.
Visitar a Feira do Livro.
Comemorar os anos da SHIP.
Rezar por Olivença Portuguesa.
Celebrar o 28 de Maio.
Ir ao leilão Burnay.
Voltar ao Campo Pequeno.
Ouvir Roger Waters e música electrónica.
Subir a uma colina e ver o pôr-do-Sol.
Uma tristeza
A blogosfera cada vez mais se vai assemelhando à imprensa de referência: mau português, lugares-comuns, um chorrilho de asneiras, a mesma história repetida até à exaustão, intrigas, indirectas e "private jokes". Assim, não vale a pena. Afinal, o problema não é a falta de liberdade... — é a falta de ideias! Ou, pior ainda: faltam intérpretes criativos para as imortais ideias de sempre. Já dizia o saudoso Rodrigo Emílio...
segunda-feira, maio 22, 2006
Dia do além
Nascem:
Gérard de Nerval (1808);
Richard Wagner (1813);
Sir Arthur Conan Doyle (1859);
Hergé (1907).
Morre:
Victor Hugo (1885).
Gérard de Nerval (1808);
Richard Wagner (1813);
Sir Arthur Conan Doyle (1859);
Hergé (1907).
Morre:
Victor Hugo (1885).
sábado, maio 20, 2006
Do Benfiquismo
Aguarda-se a qualquer momento que o Ilustre Benfiquista — Águia de Prata — Paulo Cunha Porto venha esclarecer a blogosfera nacional, através do seu espaço de múltiplos saberes e sabores, sobre os méritos pessoais e desportivos do novo treinador do Sport Lisboa e Benfica. Por mim, posso dizer que tenho a melhor das impressões desse Bom Português que é Fernando Santos.
sexta-feira, maio 19, 2006
Nacionalismo explicado às crianças — X
A Hereditariedade é tão natural na Família como na Chefia de Estado.
Nacionalismo explicado às crianças — IX
O Estado deve assegurar a continuidade de: uma Religião, um Território, um Chefe, um Povo e uma Língua.
Nacionalismo explicado às crianças — VIII
Dos corpos intermédios da Comunidade — famílias, associações profissionais (corporações, grémios e sindicatos) e locais (províncias e municípios) — emanam Chefes que os representam ao nível Nacional.
Nacionalismo explicado às crianças — VI
A Nação vive enquanto os Vivos honrarem os Mortos, que os antecederam, com fidelidade à sua Memória.
Nacionalismo explicado às crianças — V
O Território da Nação é o Solo Sagrado pelo Sangue dos Antepassados.
Nacionalismo explicado às crianças — IV
Somos a 30.ª Geração de Portugueses e descendemos directamente dos Fundadores da Pátria de há 900 anos.
Nacionalismo explicado às crianças — II
Todo o Povo tem direito à sua Terra e o dever de se organizar n'Ela sob a forma de Estado.
Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!
Mário de Sá-Carneiro
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!
Mário de Sá-Carneiro
quinta-feira, maio 18, 2006
Cheira bem
Quem gosta de Lisboa tem aqui um blogue de passagem diária obrigatória. Informação, formação, bom-gosto, bom-humor, crítica, arte, urbanismo, paisagem e tudo! Este JF é uma máquina...!
Here we go again...
O Corcunda levantou a lebre, Manuel Azinhal ensaiou doutrina, BOS veio pôr os pontos nos is, o Corcunda não se ficou e o Camisa-Negra foi pedir ajuda a António José de Brito.
Façam o favor de continuar, que Portugal e os Portugueses agradecem... — pelo menos aqueles que sabem interpretar o que lêem!
Façam o favor de continuar, que Portugal e os Portugueses agradecem... — pelo menos aqueles que sabem interpretar o que lêem!
Pequenos burgueses
Dantes viviam no campo e trabalhavam a terra e eram felizes na sua simplicidade no seio das comunidades em que as suas famílias estavam enraízadas há séculos.
Depois foram para os subúrbios das grandes cidades viver uma vida abaixo-de-cão.
Depois foram para os subúrbios das grandes cidades viver uma vida abaixo-de-cão.
A pequena história repete-se
Não se está mesmo a ver que Marcelo e Portas estão a preparar os seus regressos às lideranças dos respectivos partidos e que depois se vão encontrar para acertar mil estratégias e que por fim se vão traír ferozmente? E o povo assiste, aplaude e tem esperança nestes intriguistas profissionais da baixa política. A memória é curta e o povo é sereno.
quarta-feira, maio 17, 2006
Deveres
Alfredo Pimenta, Nas Vésperas do Estado Novo, Livraria Tavares Martins, Porto, 1937.
Óscar Paxeco, Os que Arrancaram em 28 de Maio, Editorial Império, Lisboa, 1937.
Eduardo Freitas da Costa, História do 28 de Maio, Edições do Templo, Lisboa, 1979.
Óscar Paxeco, Os que Arrancaram em 28 de Maio, Editorial Império, Lisboa, 1937.
Eduardo Freitas da Costa, História do 28 de Maio, Edições do Templo, Lisboa, 1979.
Prazeres
Júlio Dantas, A Severa, Portugália Editora, Lisboa, 1925.
Mascarenhas Barreto, Corrida — Breve História da Tauromaquia em Portugal, Lisboa, 1970.
António Manuel Morais, Fado e Tauromaquia no Século XIX, Hugin, Lisboa, 2003.
Mascarenhas Barreto, Corrida — Breve História da Tauromaquia em Portugal, Lisboa, 1970.
António Manuel Morais, Fado e Tauromaquia no Século XIX, Hugin, Lisboa, 2003.
Um caso raro
Poucos estímulos vou tendo — no meio de mil tarefas — para continuar a navegar na blogosfera.
Destaco, aqui e agora, o blogue Vanguarda. O seu autor é senhor de uma firme e discreta vontade de aprender, ao mesmo tempo que exprime as suas sólidas opiniões — construídas pela sua própria cabeça, livre de preconceitos — num discurso simples, cativante e de irrepreensível cuidado com a Língua Portuguesa.
Se enumero estas qualidades — que noutros tempos seriam, apenas, obrigações de um qualquer Jovem Português —, é porque, infelizmente, se tornaram raras; e, o Vanguardista as possui.
Chamaria ainda a atenção para o seu apurado sentido de humor — sinal de inteligência, que não é para todos.
Destaco, aqui e agora, o blogue Vanguarda. O seu autor é senhor de uma firme e discreta vontade de aprender, ao mesmo tempo que exprime as suas sólidas opiniões — construídas pela sua própria cabeça, livre de preconceitos — num discurso simples, cativante e de irrepreensível cuidado com a Língua Portuguesa.
Se enumero estas qualidades — que noutros tempos seriam, apenas, obrigações de um qualquer Jovem Português —, é porque, infelizmente, se tornaram raras; e, o Vanguardista as possui.
Chamaria ainda a atenção para o seu apurado sentido de humor — sinal de inteligência, que não é para todos.
terça-feira, maio 16, 2006
Ao José Pinto-Coelho
Diz um antigo ditado nórdico: «Quem é chefe, é ponte», isto é, a ligação entre duas margens, entre dois mundos, para compreender a natureza dos dois. O sentido original, pré-cristão, do termo «Pontifex» é o mesmo: fabricante de pontes. É o mesmo termo que designava, na antiga civilização indo-ariana, a função que o conjunto dos chefes espirituais reservava para si.
Esta função mantém-se a mesma para qualquer grupo de homens que, num dado momento da História, tenham de incarnar o espírito aristocrático à mais alta potência.
É, simultaneamente, uma função ética: a ascese do poder, em Testemunho de um tipo humano superior. E é, também, uma função política (...). Para que, enfim, estas vias indicadas pelos chefes, no plano das nações ligadas por um mesmo destino e uma mesma origem, possam realizar uma unidade na honra e na fidelidade, acima de qualquer ambição particular, acima de qualquer vontade selvagem de poder e de qualquer emboscada vinda das forças secretas da subversão mundial.
Julius Evola, Sobre a essência e a função actual do espírito aristocrático
Esta função mantém-se a mesma para qualquer grupo de homens que, num dado momento da História, tenham de incarnar o espírito aristocrático à mais alta potência.
É, simultaneamente, uma função ética: a ascese do poder, em Testemunho de um tipo humano superior. E é, também, uma função política (...). Para que, enfim, estas vias indicadas pelos chefes, no plano das nações ligadas por um mesmo destino e uma mesma origem, possam realizar uma unidade na honra e na fidelidade, acima de qualquer ambição particular, acima de qualquer vontade selvagem de poder e de qualquer emboscada vinda das forças secretas da subversão mundial.
Julius Evola, Sobre a essência e a função actual do espírito aristocrático
segunda-feira, maio 15, 2006
Outro Mundo
Neste mundo de lixo, ler as prosas de Roberto de Moraes e Miguel Freitas da Costa é um luxo; e, partilhar a mesa com Eles, um prazer e uma Honra.
145.º Aniversário da Sociedade Histórica da Independência de Portugal
A SHIP completa mais um ano de Serviço a Portugal — numa fase de extraordinária dinâmica. Visitai o sítio na rede e o belíssimo Palácio da Independêcia.
205.º Aniversário da Ocupação de Olivença
No dia 20 de Maio de 2006, passam 205 anos sobre a usurpação da Praça portuguesa de Olivença pelos exércitos de Godoy. Recordando a data e o seu significado, o GAO leva a efeito nesse dia, emLisboa, um conjunto de iniciativas, de que destacamos:
— 11:00 horas, Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos oliventinos e de todos os portugueses que se destacaram na defesa da Causa de Olivença Portuguesa.
— 13:00 horas, Almoço num restaurante da Baixa.
— 16:00 horas, entrega de uma Carta na Embaixada de Espanha (no Consulado, Av.ª da Liberdade).
Convidam-se todos os Amigos de Olivença e todos os Portugueses a comparecer e a dar o seu apoio!
Contamos com a presença e participação de todos!
Nota (escrita a 20 de Maio):
Este postal é uma transcrição, com adaptação, de um comunicado do Grupo dos Amigos de Olivença.
Aproveite para visitar — hoje — o sítio do GAO na rede.
— 11:00 horas, Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos oliventinos e de todos os portugueses que se destacaram na defesa da Causa de Olivença Portuguesa.
— 13:00 horas, Almoço num restaurante da Baixa.
— 16:00 horas, entrega de uma Carta na Embaixada de Espanha (no Consulado, Av.ª da Liberdade).
Convidam-se todos os Amigos de Olivença e todos os Portugueses a comparecer e a dar o seu apoio!
Contamos com a presença e participação de todos!
Nota (escrita a 20 de Maio):
Este postal é uma transcrição, com adaptação, de um comunicado do Grupo dos Amigos de Olivença.
Aproveite para visitar — hoje — o sítio do GAO na rede.
sábado, maio 13, 2006
Caso único
Conhecem algum Partido com um Presidente aristocrata — de sangue, carácter e espírito — e que encara a Política como um Serviço à Nação? Parece mentira, mas existe.
História da Europa
Com Fátima, derrotámos o comunismo ateu.
Com Fátima, derrotaremos o capitalismo materialista.
Com Fátima, cumpriremos a terceira via.
Com Fátima, derrotaremos o capitalismo materialista.
Com Fátima, cumpriremos a terceira via.
Valores indeléveis
Padrecos progressistas e peixinhos vermelhos em pia de água benta não nos fazem desistir de Deus.
Indigentes mentais e desgovernantes traidores não nos fazem desistir da Pátria.
Fidalgotes de avental e burgessos deslumbrados não nos fazem desistir do Rei.
Indigentes mentais e desgovernantes traidores não nos fazem desistir da Pátria.
Fidalgotes de avental e burgessos deslumbrados não nos fazem desistir do Rei.
sexta-feira, maio 12, 2006
Ainda Julius Evola
Quando é que o nosso Pedro Guedes reactiva os seus fundamentais Cadernos Evolianos? Há muita gente interessada.
Da Tradição
Enquanto "transcendência imanente", o tradere, a transmissão (logo, a Tradição) não se refere a uma abstracção que se possa contemplar, mas a uma energia que, apesar de invisível, não deixa de ser real. É aos Chefes e à Elite que cabe assegurar essa transmissão, no interior de certos quadros institucionais, variáveis mas homólogos na sua finalidade. É evidente que esta se encontra perfeitamente garantida enquanto é paralela à continuidade rigorosamente controlada de um mesmo sangue. De facto, quando a cadeia de transmissão se interrompe é muito difícil restabelecê-la. Que a Tradição seja o oposto de tudo o que é democracia, igualitarismo, primado da sociedade sobre o Estado, poder que vem de baixo, etc, é inútil sublinhá-lo.
JULIUS EVOLA, O Arco e a Clava, 1968.
JULIUS EVOLA, O Arco e a Clava, 1968.
quinta-feira, maio 11, 2006
Alerta
Mas, afinal, o que é que se passa com este Senhor?...
— Vamos lá a voltar à liça, que esta coisa é uma saudável obrigação para um Cavalheiro do Século XX. Para mais, sabendo nós que só já há cerca de cem portugueses a pensar e a escrever em português — de Portugal —, se Te vais embora ainda ficamos sem nada...!
— Vamos lá a voltar à liça, que esta coisa é uma saudável obrigação para um Cavalheiro do Século XX. Para mais, sabendo nós que só já há cerca de cem portugueses a pensar e a escrever em português — de Portugal —, se Te vais embora ainda ficamos sem nada...!
Anos 60, anos nacionalistas (não, não eram hippies)
Em resposta ao inquérito do semanário O Debate sobre a chamada Geração 60, escrevo o seguinte depoimento:
«(...)
Finalmente, uma terceira tendência caracteriza-se por um nacionalismo filosófico que reivindica a existência e a originalidade de um pensamento português e por um nacionalismo político que se empenha na defesa da solução monárquica ou dos regimes autoritários. Tradicionalista do ponto de vista político, vanguardista e cosmopolita do ponto de vista estético, pela aceitação e difusão dos movimentos "futuristas" estrangeiros. Os autores em que se encontra essa juventude são, entre outros, Álvaro Ribeiro, Pessoa e Almada, António Sardinha e Alfredo Pimenta, Maurras e Brasillach, Montherland e Drieu, Pound e Papini.
(...)»
[8 de Fevereiro de 1961]
João Bigotte Chorão, In Diário Quase Completo, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2001.
«(...)
Finalmente, uma terceira tendência caracteriza-se por um nacionalismo filosófico que reivindica a existência e a originalidade de um pensamento português e por um nacionalismo político que se empenha na defesa da solução monárquica ou dos regimes autoritários. Tradicionalista do ponto de vista político, vanguardista e cosmopolita do ponto de vista estético, pela aceitação e difusão dos movimentos "futuristas" estrangeiros. Os autores em que se encontra essa juventude são, entre outros, Álvaro Ribeiro, Pessoa e Almada, António Sardinha e Alfredo Pimenta, Maurras e Brasillach, Montherland e Drieu, Pound e Papini.
(...)»
[8 de Fevereiro de 1961]
João Bigotte Chorão, In Diário Quase Completo, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2001.
Activismo na rede
Mestre A — do muitíssimo recomendável Cegos, Mudos e Surdos — anda com o gás todo (salvo seja!). Ora vão lá espreitar.
quarta-feira, maio 10, 2006
Para a História do Nacionalismo Português no Século XX se começar a fazer de uma vez por todas
Quando é que alguém deita mãos à tarefa de escrever a tão procurada e virtualmente apalavrada «História do Nacionalismo Português no Século XX»?
Voltei a lembrar-me desta necessidade, após ter sido divulgado na blogosfera um texto não-assinado do jornal "Ataque" (1958-1964). E pensei: caramba!, ninguém quer contar a história do primeiro movimento nacionaliata português do pós-II Guerra Mundial? Para despertar memórias — de antigos militantes, que possam prestar o serviço de escrever sobre o grupo —, lembrarei o que me ocorre de cabeça.
O Movimento Jovem Portugal surgiu ainda durante os anos 50 e atingiu o seu apogeu na década de 60. Teve forte implantação nos principais Liceus (Camões, em Lisboa, por exemplo) e Faculdades (Letras e Direito, em Lisboa, mais uma vez apenas a título exemplificativo) e em unidades de elite do Exército Português. Teve como símbolo a cruz céltica — introduzida, assim, em Portugal. Editou vários jornais, dos quais se destacam o citado "Ataque" e o "Combate" (publicado em Coimbra). O Movimento aliava a forte produção intelectual à luta de rua no âmbito das lutas associativas (as associações académicas já eram controladas pela extrema esquerda e pelos PC's na clandestinidade ou, mais sinistro ainda, pelos chamados 'católicos progressistas'; a PIDE não era assim tão eficaz...). Por fim, destacarei o seu Chefe: Zarco Moniz Ferreira — o maior leader nacionalista português da 2.ª metade do século XX.
Ficamos agora à espera que algum antigo militante escreva as «Memórias» destes heróicos tempos. Escuso-me a referir nomes de vivos; mas, existem ainda muitos — Graças a Deus — e uma parte substancial não mudou de Ideias. Avancem, que há gente nova que quer aprender!
Voltei a lembrar-me desta necessidade, após ter sido divulgado na blogosfera um texto não-assinado do jornal "Ataque" (1958-1964). E pensei: caramba!, ninguém quer contar a história do primeiro movimento nacionaliata português do pós-II Guerra Mundial? Para despertar memórias — de antigos militantes, que possam prestar o serviço de escrever sobre o grupo —, lembrarei o que me ocorre de cabeça.
O Movimento Jovem Portugal surgiu ainda durante os anos 50 e atingiu o seu apogeu na década de 60. Teve forte implantação nos principais Liceus (Camões, em Lisboa, por exemplo) e Faculdades (Letras e Direito, em Lisboa, mais uma vez apenas a título exemplificativo) e em unidades de elite do Exército Português. Teve como símbolo a cruz céltica — introduzida, assim, em Portugal. Editou vários jornais, dos quais se destacam o citado "Ataque" e o "Combate" (publicado em Coimbra). O Movimento aliava a forte produção intelectual à luta de rua no âmbito das lutas associativas (as associações académicas já eram controladas pela extrema esquerda e pelos PC's na clandestinidade ou, mais sinistro ainda, pelos chamados 'católicos progressistas'; a PIDE não era assim tão eficaz...). Por fim, destacarei o seu Chefe: Zarco Moniz Ferreira — o maior leader nacionalista português da 2.ª metade do século XX.
Ficamos agora à espera que algum antigo militante escreva as «Memórias» destes heróicos tempos. Escuso-me a referir nomes de vivos; mas, existem ainda muitos — Graças a Deus — e uma parte substancial não mudou de Ideias. Avancem, que há gente nova que quer aprender!
Clarificação Integralista (não confundir com neo-integralismo)
À falta de editoras, para darem à estampa o que verdadeiramente interessa, O BOS (ainda ele...) presta aqui o alto serviço de publicar, no seu blogue pessoal, um texto (em duas partes), do Professor António José de Brito, sobre o Integralismo Lusitano.
Saído em tom de recensão crítica de um livro, trata-se, no entanto, de um ensaio para imprimir e colocar na estante ao lado de todo o António Sardinha e da anterior obra fundamental sobre o referido Movimento — «O Integralismo Lusitano», de Leão Ramos Ascensão.
Saído em tom de recensão crítica de um livro, trata-se, no entanto, de um ensaio para imprimir e colocar na estante ao lado de todo o António Sardinha e da anterior obra fundamental sobre o referido Movimento — «O Integralismo Lusitano», de Leão Ramos Ascensão.
terça-feira, maio 09, 2006
Da Música erudita e tradicional
Tenho um amigo radical, do ponto-de-vista musical, que só ouve de Bach para trás, cronologicamente falando e no que toca a música erudita; diz ele que de lá para cá a coisa tem sempre vindo a degradar-se.
Mergulha, pois, apenas, na belíssima Música Barroca, Maneirista, do Renascimento, e por aí fora, Idade Média adentro...
Mas, não se faz rogado, por outo lado, em ouvir a intemporal Música Tradicional — dos cânticos eslavos aos do Alentejo, passando pela Irlanda e pela Córsega.
Encaixa aqui as Marchas Militares — área, aliás, em que também é especialista, a par da Música Barroca.
Quanto à moderna música popular (o famoso «rock», seus antepassados e derivados, por exemplo): diz que são sons para selvagens!
Fico sempre um pouco deprimido quando falo com ele e sou confrontado com a sua tranquila sabedoria musical.
Mas, penso: enquanto houver uma pessoa assim, a transmissão estética far-se-á — haja gente nova disposta a beber desta fonte...
Mergulha, pois, apenas, na belíssima Música Barroca, Maneirista, do Renascimento, e por aí fora, Idade Média adentro...
Mas, não se faz rogado, por outo lado, em ouvir a intemporal Música Tradicional — dos cânticos eslavos aos do Alentejo, passando pela Irlanda e pela Córsega.
Encaixa aqui as Marchas Militares — área, aliás, em que também é especialista, a par da Música Barroca.
Quanto à moderna música popular (o famoso «rock», seus antepassados e derivados, por exemplo): diz que são sons para selvagens!
Fico sempre um pouco deprimido quando falo com ele e sou confrontado com a sua tranquila sabedoria musical.
Mas, penso: enquanto houver uma pessoa assim, a transmissão estética far-se-á — haja gente nova disposta a beber desta fonte...
Fado eterno
Momento musical aristocraticamente popular — a síntese estética e histórica em que se forjou Portugal. Graças ao elegante Bic Laranja.
É limpinho!
Um (des)governo que ataca forças vivas da Nação — Agricultores, Famílias, Mães, Médicos e Polícias —, habilita-se a morrer de morte macaca.
Para a actualização da Doutrina
Um notável Ensaio do Vanguardista.
Nota: Veio agora aqui o caro Vanguardista dizer que o texto não é seu (tudo levava a crer que sim, pois não havia outra assinatura que não a sua) e é retirado do «Ataque», órgão do Movimento Jovem Portugal. Estarei amanhã, ao Jantar, com antigos membros desse movimento nacionalista dos anos 60 e averiguarei sobre a sua autoria, já que o autor do blogue Vanguarda não nos esclareceu.
Nota: Veio agora aqui o caro Vanguardista dizer que o texto não é seu (tudo levava a crer que sim, pois não havia outra assinatura que não a sua) e é retirado do «Ataque», órgão do Movimento Jovem Portugal. Estarei amanhã, ao Jantar, com antigos membros desse movimento nacionalista dos anos 60 e averiguarei sobre a sua autoria, já que o autor do blogue Vanguarda não nos esclareceu.
domingo, maio 07, 2006
Marcação cerrada
O sempre atento e persistente Duarte Branquinho continua a pôr os pontos nos is no jornalismo de sarjeta a que temos direito. Gabo-lhe a paciência e agradeço-lhe o verdadeiro serviço público.
E agora?...
É costume esquecer que os futuristas são contemporâneos dos integralistas e dos rapazes do CADC, de quem já nos ocuparemos adiante: em Fevereiro de 1912 aparece em Coimbra o «Imparcial» dos jovens católicos, em Abril de 1914 é a «Nação Portuguesa» dos integralistas que inicia a sua marcha, em Abril de 1915 surge o «Orpheu»; António Sardinha nasce em 1887, Fernando Pessoa em 1888, Oliveira Salazar em 1889. Quer dizer que se processam simultaneamente essas três reacções nacionais — a que havia de seguir-se, na década imediatamente posterior, a dos «seareiros» — , uma de tipo sobretudo estético, outra de carácter principalmente político e uma terceira de índole essencialmente religiosa, contra a decadência, o estrangeirismo, e a fragmentação partidária que o liberalismo instalara entre nós, processaram-se ao mesmo tempo e fatalmente se influenciaram e interpenetraram (Pessoa colabora no «Eh Real!» do integralista João do Amaral, Sardinha colabora na «Contemporânea» do futurista José Pacheco, Salazar vem a encontrar apoios fundamentais no integralista Manuel Múrias e no futurista António Ferro...).
Conclusão da ronda à blogosfera do politicamente currecto
Se a bloguística é uma forma de diarística, há que ter cuidado em não andar por aí expondo as vísceras. É feio e cheira mal.
sábado, maio 06, 2006
Identidade
Um Povo é a Música que ouve e compõe, a Gastronomia que aprecia e consome, a Literatura que lê e cria, a Pintura que admira e faz, a Arquitectura que estuda e edifica, os Espectáculos a que assiste e que realiza, e por aí fora...
Assim — é a Cultura... — se mede a grandeza da identidade dum Povo.
Assim — é a Cultura... — se mede a grandeza da identidade dum Povo.
A direita par(a)lamentar e não só
O Prof. José Adelino Maltez traça um retrato hiper-(sur)realista dos leaders do «partido do centro democrático social» e arrasa, de caminho, a restante classe de políticos profissionais. Fala quem conhece bem os cavalheiros. Leia-se, pois.
Confissão tardia
O Prof. Trocado queixa-se de problemas de coluna vertebral... Nada que não tivessemos já constatado há mais de trinta anos.
Para a separação das águas
Somos Integralistas e anti-neo-integralistas.
A mesma lógica se aplica aos outros «ismos» muito cá da Torre e seus respectivos adesivos "neos".
A mesma lógica se aplica aos outros «ismos» muito cá da Torre e seus respectivos adesivos "neos".
Para a compreensão da Monarquia
Sem Deus e a Pátria, para a Filosofia política portuguesa, o Rei é um fantasma, uma sombra, carimbo ou chancela, títere ou absurdo.
Onde falta Deus, o Rei é como uma árvore sem raíz, casa sem alicerce, poder sem legitimidade; onde falta a Pátria, o Rei não tem razão de ser, porque precisamente o conceito de Pátria é incompleto, se lhe falta aquilo que torna indispensável a existência da Realeza hereditária.
Estas três verdades são irredutíveis; porque se, sem Deus, a Pátria é um mito, sem o Rei, nem o poder de Deus encontra o seu legítimo executor, no mundo da Política, nem a Pátria possui o elo que prende eficazmente, através dos tempos, as gerações, e as torna solidárias ou colaboradoras na procura normal dos seus destinos. É por isto que me oponho sempre ao lugar-comum estafado da «Pátria ao alto!», muito da predilecção de certos pataratas, e não considero doutrinariamente monárquico o que o repete e aplaude.
(...)
E rejeito o lugar-comum, não porque subalternize a Pátria, é evidente; mas porque não distingo a Pátria da Realeza, visto a Pátria portuguesa ter sido obra da Realeza hereditária.
Há quem não goste de que se diga isto e de que se escreva isto. Mas os que não gostam fariam melhor se, em vez de não gostarem, estudassem a História do seu País...
Alfredo Pimenta, Três Verdades Vencidas — Deus, Pátria e Rei
Onde falta Deus, o Rei é como uma árvore sem raíz, casa sem alicerce, poder sem legitimidade; onde falta a Pátria, o Rei não tem razão de ser, porque precisamente o conceito de Pátria é incompleto, se lhe falta aquilo que torna indispensável a existência da Realeza hereditária.
Estas três verdades são irredutíveis; porque se, sem Deus, a Pátria é um mito, sem o Rei, nem o poder de Deus encontra o seu legítimo executor, no mundo da Política, nem a Pátria possui o elo que prende eficazmente, através dos tempos, as gerações, e as torna solidárias ou colaboradoras na procura normal dos seus destinos. É por isto que me oponho sempre ao lugar-comum estafado da «Pátria ao alto!», muito da predilecção de certos pataratas, e não considero doutrinariamente monárquico o que o repete e aplaude.
(...)
E rejeito o lugar-comum, não porque subalternize a Pátria, é evidente; mas porque não distingo a Pátria da Realeza, visto a Pátria portuguesa ter sido obra da Realeza hereditária.
Há quem não goste de que se diga isto e de que se escreva isto. Mas os que não gostam fariam melhor se, em vez de não gostarem, estudassem a História do seu País...
Alfredo Pimenta, Três Verdades Vencidas — Deus, Pátria e Rei
Para a compreensão da Revolução Conservadora
Rodrigo Nunes presta o elevado serviço de colocar no seu blogue uma tradução (sua?) de um ensaio de Robert Steuckers sobre a Revolução Conservadora. Para quem gosta destas andanças do Pensamento Político-Filosófico, é obrigatório ir lá conhecer as posições das principais figuras do referido movimento germânico: Oswald Spengler, Moeller van den Bruck, Ernst Junger, Friedrich-Georg Junger, Ludwig Klages, Ernst Niekisch e Carl Schmitt.
sexta-feira, maio 05, 2006
Pausa para Pura Doutrina
Um notável texto doutrinário, do Corcunda. Eu sempre disse que o futuro do Pensamento Monárquico passava por essa Casa. É que tenho um olfacto de cão de caça...
Para imprimir e arquivar
Uma lição de História da Literatura Portuguesa, do muito nosso BOS, complementada (a fina ironia do Bruno, por vezes, gera dúvidas...), para efeitos de posição política, na respectiva caixa-de-comentários, pelo próprio.
Três conclusões dos dois postais anteriores
1.ª — É o princípio do fim do homenzinho pró-iberista deslumbrado e ex-cumonóide feito ministro a martelo.
2.ª — Ainda há Portugueses atentos em Portugal.
3.ª — A blogosfera é a vanguarda da intervenção política (no verdadeiro sentido da palavra).
2.ª — Ainda há Portugueses atentos em Portugal.
3.ª — A blogosfera é a vanguarda da intervenção política (no verdadeiro sentido da palavra).
O ministro iberista já está na berlinda
O nosso confrade blogosférico Jorge Ferreira escreve hoje no jornal «Semanário» um corajoso artigo sobre o assunto que a rede tem vindo a tratar ao longo da semana. Bravo!
quinta-feira, maio 04, 2006
Leituras e conclusões
Tarde, mas ainda a tempo de me redimir, deito as mãos, passo os olhos, e mergulho na leitura de «O Hussardo», de Arturo Pérez-Reverte. Este seu primeiro livro, de 1983, agora editado em Portugal, a partir da revisão do autor feita em 2004, é um romance histórico, passado em 1808, na invasão napoleónica de Espanha.
O fio condutor da narrativa é assegurado por dois jovens hussardos (oficiais da cavalaria ligeira francesa) que acamaradam a partir de sólidas afinidades de carácter e gosto, sendo provenientes, no entanto, de classes distintas. Os relatos intimistas, com deliciosos detalhes realistas, revelam uma fina sensibilidade para construir personagens e ambientes autênticos; por outro lado, as descrições das batalhas e de toda a militaria prendem pela sua escala grandiosa e revelam um profundo conhecimento de História Militar; e, a Andaluzia está pintada de tal maneira — telúrica e sensual — que sentimos o seu Sol queimar e a sua luz cegar...
Os tradicionais valores de qualquer cavalheiro estão aqui bem esplanados: coragem, cultura, honra, fidelidade, heroísmo, hierarquia, camaradagem, sobriedade. Note-se bem que a acção decorre na sequência de todos os males erradiados a partir de França. Os nossos heróis remam, portanto, contra a maré dos novos tempos.
Perante uma obra assim, agradeço à Literatura ser uma Arte que permite a pausa, a aceleração, o retardamento... — ou seja: possibilita ao leitor comandar o tempo e o ritmo de fruição da obra, para melhor a poder saborear. Aqui, não há ditadura do olhar, como, por exemplo, no Cinema. Posso parar para pensar, e reler, e acelerar à procura do desfecho de uma cena, ou abrandar numa passagem cativante.
Mas, afinal, o que é que esta Obra tem?...
Faz-nos interrogar sobre o que andamos nós aqui a fazer, neste século materialista. Leva-nos à nostalgia de um passado em que o Espírito imperava. Sentimos saudades de um tempo em que os Homens se olhavam nos olhos — enquanto Amigos, Adversários ou Inimigos.
Voltar ao século XVIII? Seria higiénico, mas não é possível. Decadentismo? Não!
Ataquemos, pois, o Presente, com estas lições do Passado, a fim de construirmos um Futuro digno para os nossos Filhos.
O fio condutor da narrativa é assegurado por dois jovens hussardos (oficiais da cavalaria ligeira francesa) que acamaradam a partir de sólidas afinidades de carácter e gosto, sendo provenientes, no entanto, de classes distintas. Os relatos intimistas, com deliciosos detalhes realistas, revelam uma fina sensibilidade para construir personagens e ambientes autênticos; por outro lado, as descrições das batalhas e de toda a militaria prendem pela sua escala grandiosa e revelam um profundo conhecimento de História Militar; e, a Andaluzia está pintada de tal maneira — telúrica e sensual — que sentimos o seu Sol queimar e a sua luz cegar...
Os tradicionais valores de qualquer cavalheiro estão aqui bem esplanados: coragem, cultura, honra, fidelidade, heroísmo, hierarquia, camaradagem, sobriedade. Note-se bem que a acção decorre na sequência de todos os males erradiados a partir de França. Os nossos heróis remam, portanto, contra a maré dos novos tempos.
Perante uma obra assim, agradeço à Literatura ser uma Arte que permite a pausa, a aceleração, o retardamento... — ou seja: possibilita ao leitor comandar o tempo e o ritmo de fruição da obra, para melhor a poder saborear. Aqui, não há ditadura do olhar, como, por exemplo, no Cinema. Posso parar para pensar, e reler, e acelerar à procura do desfecho de uma cena, ou abrandar numa passagem cativante.
Mas, afinal, o que é que esta Obra tem?...
Faz-nos interrogar sobre o que andamos nós aqui a fazer, neste século materialista. Leva-nos à nostalgia de um passado em que o Espírito imperava. Sentimos saudades de um tempo em que os Homens se olhavam nos olhos — enquanto Amigos, Adversários ou Inimigos.
Voltar ao século XVIII? Seria higiénico, mas não é possível. Decadentismo? Não!
Ataquemos, pois, o Presente, com estas lições do Passado, a fim de construirmos um Futuro digno para os nossos Filhos.
Pergunta proibida
Olhando para a fotografia da bela Gwineth, publicada aí em baixo, quem é que consegue detecter o sinal da sua (orgulhosa) pertença ao «povo eleito»?
quarta-feira, maio 03, 2006
Memória Histórica — aos traidores, para que não tenham descanso!
Foi lançado, hoje, o Volume 9 da excelente Colecção «Batalhas da História de Portugal», coordenada pela Prof.ª Doutoura Manuela Mendonça (Presidente da Academia Portuguesa de História).
O referido Livro — vem, como sempre, à quarta-feira, com o «Correio da Manhã», mas não implica a compra do jornal — tem por título «Restauração — Batalhas do Ameixial e de Montes Claros (1640-1668)» e a autoria é do General Gabriel do Espírito Santo.
É, pois, dedicado ao ministro traidor.
O referido Livro — vem, como sempre, à quarta-feira, com o «Correio da Manhã», mas não implica a compra do jornal — tem por título «Restauração — Batalhas do Ameixial e de Montes Claros (1640-1668)» e a autoria é do General Gabriel do Espírito Santo.
É, pois, dedicado ao ministro traidor.
Dúvida política
Quem será o primeiro a transpôr da blogosfera para os media convencionais o caso de Traição à Pátria do ministro Mário Lino?
Pára tudo!
Venho aqui como "pivot", na dupla função de comunicar uma desagradável notícia e distribuir jogo: — Camaradas bloguistas: façam o que puderem para este Cavalheiro não abandonar a Confraria!
terça-feira, maio 02, 2006
Ainda o 1.º de Maio
A reportagem, permanentemente actualizada, do verdadeiro 1.º de Maio — em Portugal e na Europa —, faz-se aqui. Como sempre, um óptimo trabalho de divulgação da realidade que os media ocultam.
(Sugiro, apenas, que estabeleçam ligações/"links" — no texto — a todas as Organizações referidas; notei que falta fazê-las em relação à Front Nacional e à Falange.)
Continuação de Bom Trabalho!
(Sugiro, apenas, que estabeleçam ligações/"links" — no texto — a todas as Organizações referidas; notei que falta fazê-las em relação à Front Nacional e à Falange.)
Continuação de Bom Trabalho!
Traição à Pátria
Este bloguista levantou a lebre, e, entretanto, gerou-se uma dinâmica, discreta mas eficiente, na comunidade blogosférica nacional. Neste momento, até já há quem vá levar a coisa aos Tribunais, para que o ex-comunóide convertido ao capitalismo ibero-internacionalista, feito ministro a martelo, saiba que ainda existem Portugueses. Acompanhem o assunto e molhem a sopa, que todas as (oportunidades) que se perderem (para denunciar essa camarilha) são poucas!
Futuro Presente
Já chegou, a única revista de Direita que dura há 25 anos. Aproveito para a felicitar: Parabéns!
Bem apanhado
A «perigosa "extrema-direita"» vista por um sociólogo de extrema-esquerda — (ex-)bloqueado(?) — que vive à mama do sistema!
André Azevedo Alves — espantoso caso de inteligência, isenção e honestidade intelectual — caçou o bicho. Digo isto com o à-vontade de quem o não conhece e tem ideias muito diferentes das suas. Mas, com adversários destes, será sempre uma Honra debater. Pudéssemos nós dizer o mesmo de certa direitinha, que é a principal inimiga da Nação...
André Azevedo Alves — espantoso caso de inteligência, isenção e honestidade intelectual — caçou o bicho. Digo isto com o à-vontade de quem o não conhece e tem ideias muito diferentes das suas. Mas, com adversários destes, será sempre uma Honra debater. Pudéssemos nós dizer o mesmo de certa direitinha, que é a principal inimiga da Nação...
Dá-lhes que ainda mexem!
Um postal do Dragão consegue sempre ser simultaneamente uma cacetada e uma lição de português. Destaco aqui um, sobre criação, educação e ensino — ou lá o que é...! Não é para todos.
segunda-feira, maio 01, 2006
Um Doutrinador Português para o III Milénio
O meu 1.º de Maio tem mesmo sido de Trabalho, na sequência do fim-de-semana, aliás. É a vida — como dizia o outro, de triste memória.
Fazendo por alternar, em partes iguais, Trabalho, Descanso e Formação, fui pôr em dia as leituras culturais; e — mais uma vez (desculpa Paulo, sei que não gostas de estar na berlinda, mas o que é bom é para se ler) —, foi aqui que aprendi alguma coisa, que não foi pouca!
Vão lá espreitar, para conhecer a História do 1.º de Maio, explicada por Paulo Cunha Porto. Está lá tudo: de Chicago à actualidade nacional, passando pela Itália Fascista, Vichy e o Estado Novo (e a Alemanha Nacional-Socialista?...).
Constato com Alegria no Trabalho que o Paulo Porto se decidiu — finalmente — a ocupar a sua tribuna de Doutrinador. Graças a Deus. Todos ficaremos a ganhar. Bem-Hajas!
Fazendo por alternar, em partes iguais, Trabalho, Descanso e Formação, fui pôr em dia as leituras culturais; e — mais uma vez (desculpa Paulo, sei que não gostas de estar na berlinda, mas o que é bom é para se ler) —, foi aqui que aprendi alguma coisa, que não foi pouca!
Vão lá espreitar, para conhecer a História do 1.º de Maio, explicada por Paulo Cunha Porto. Está lá tudo: de Chicago à actualidade nacional, passando pela Itália Fascista, Vichy e o Estado Novo (e a Alemanha Nacional-Socialista?...).
Constato com Alegria no Trabalho que o Paulo Porto se decidiu — finalmente — a ocupar a sua tribuna de Doutrinador. Graças a Deus. Todos ficaremos a ganhar. Bem-Hajas!
Quando as caixas-de-comentários são salas de aula
Vale muito a pena regressar a este postal e ler a caixa-de-comentários, onde Paulo Cunha Porto está — simplesmente — magistral!
1.º de Maio — Dia de S. José Operário
«Quantas vezes Nós manifestámos e explicámos o amor da Igreja para com os operários! Apesar disso, propaga-se muito a atroz calúnia de que "a Igreja é aliada do capitalismo contra os trabalhadores". Ela, mãe e mestra de todos, teve sempre particular solicitude pelos filhos que se encontram em condições mais difíceis, e também, na realidade, contribuiu notavelmente para a consecução dos apreciáveis progressos obtidos por várias categorias de trabalhadores. Nós mesmo, na radiomensagem natalícia de 1942, dizíamos: "movida sempre por motivos religiosos, a Igreja condenou os diversos sistemas do socialismo marxista e condena-os também hoje, sendo dever e direito seu, permanente, preservar os homens das correntes e influxo que põem em perigo a salvação eterna deles.»
Papa Pio XII, Roma, Praça de S. Pedro, 1.º de Maio de 1955.
Papa Pio XII, Roma, Praça de S. Pedro, 1.º de Maio de 1955.