quinta-feira, novembro 30, 2006

1.º de Dezembro de 1640 — Dia da Restauração da Independência Nacional

Em Lisboa, as comemorações patrióticas são organizadas pelas seguintes Instituições:
Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Grupo dos Amigos de Olivença.
Partido Nacional Renovador.

Ainda o aborto: cada tiro, cada melro!

Deixem — por favor! — falar (ou, simplesmente, aparecer) a Kamarada Kassette Odete [aqui, que ninguém nos ouve, Vos revelo: ela é uma agente infiltrada do Não...!].

Toque a rebate!

Até 11 de Fevereiro de 2007, a frente de combate Pela Vida é aqui. Todos os Santos dias, sem folgas nem feriados!

O Corcunda em acção!

Estou de molho, mas ainda com forças para torcer pelo Confrade Corcunda que, por esta mesmíssima hora, deverá estar a fazer em picado os rapazinhos da juventude sucialista.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Música Nacional

Arquitectura Nacional

terça-feira, novembro 28, 2006

Ainda a propósito da Europa

Uma utilíssima crónica — para quem, como eu, não pôde assistir à sessão — sobre o I Encontro Internacional da Causa Identitária, por Mário Casa Nova Martins. Como sempre, na boa tradição da crónica, o Confrade Mário Martins aproveita para fazer um interessante enquadramento histórico e apontar caminhos. Já que estou com a mão na massa, daqui envio um forte abraço ao Camarada e Amigo Duarte Branquinho, que tem, compreensivelmente, descurado a sua participação na blogosfera nacional.

Viagem a Constantinopla

Constantinopla. Porque a primeira frente do Combate Cultural é a batalha das palavras.

Fundamentos para a Europa

S.S. O Papa Bento XVI tem vindo a construir, pé-ante-pé, mas com passos sólidos e firmes, uma reaproximação ao leste. Lendo a sua notável e vasta obra, ainda como Cardeal Ratzinger, encontramos o enunciado de um verdadeiro projecto Espiritual e Político para a Europa.
Nas palavras do Seu antecessor, Papa João Paulo II, a Europa tem «dois pulmões» — o Ocidente e o Oriente — e precisa de ambos para Viver. Este, ao ter contribuído decisivamente para a queda do materialimo comunista a leste, abriu caminho para o Velho Continente voltar a respirar com os seus «dois pulmões».
Agora, o Papa Bento XVI avança para o reencontro total com o Oriente, finalizando a missão de reunião da Europa Cristã; neste Papa, encontramos a expressão «duas asas», para designar, por um lado, a matriz romano-católica, herdada pelo permanente Sacrum Imperium Romanum nas suas sucessivas reordenações formais, congregadora dos convertidos reinos franco- germânicos; e, por outro lado, a cultura greco-cristã, que teve em Bizâncio um dos seus últimos redutos, mas que sobreviveu através da deslocação para norte, em direcção à — hoje de novo libertada e reconvertida — Europa eslava, encontrando em Moscovo uma terceira Roma, que projecta a luz do cristianismo até à Sibéria.
Ou muito me engano ou o próximo passo de Sua Santidade será a recuperação do mundo germânico, entretanto separado de Roma pela adopção de uma forma iluminada de cristianismo...
Depois, finda a Sua Missão: — A Europa voará de novo!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Mais memórias dos meus 20 anos

Memórias dos meus 20 anos

Lugar dos Novos!

Outro blogue colectivo que constitui um êxito é esta República (nunca esperei gostar tanto desta palavra, mas o serem Desalinhados ajuda!). Ainda por cima, contrataram este monárquico para ajudar à missa. Estes Rapazes vão longe. Para já, vão tendo o condão de remoçar este seu (deles) menos jovem leitor... — Em frente!

Amor à Vida

O blogue colectivo — parecia difícil, mas está aí e é um sucesso — em boa hora constituído para travar o combate Pela Vida (por princípio, desde o princípio), na sequência de outros artigos de alto valor científico e académico, com o fim de esclarecer quem gosta de saber o porquê das coisas, publica agora um notável texto do médico Nunes da Silva. Antes de falar sobre o assunto, convém lê-lo.

Ódio à Arte

António Pedro (1909—1966)
Rapto na Paisagem Povoada, 1946
Óleo sobre tela, 121 x 122 cm
Recordando o nosso muito predilecto surrealista, no ano em que passaram quarenta anos sobre a sua morte física, com uma sua pintura de há sessenta anos. Nunca ninguém se lembra d'Ele! Porque será? Como somos de ideias fixas, já ali o tinhamos evocado. E desde já avisamos que não nos ficamos por aqui e por ali. Havemos de lá voltar. Não perdem pela demora.

domingo, novembro 26, 2006

Amor à Arte

Finalmente, se para cada povo a arte é a segurança da tradição, o refúgio das consciências, o mais puro reflexo da imagen benigna da pátria, a fonte mais caudal de todos os progressos, morais, económicos e até políticos, para cada homem, na tortura de tantas incertezas morais, na mágoa e na ruína de tantas crenças extintas, de tantos ideais desfeitos no melancólico decurso da nossa idade, a arte é ainda — como diz Schopenhauer — a única flor da vida.
Ramalho Ortigão, O Culto da Arte em Portugal, Esfera do Caos Editores, Lisboa, 2006 [Obra originalmente editada por António Maria Pereira, Lisboa, 1896].

Hierarquia versus democracia

Mas este triunfo da burguesia parece-lhe ser uma consequência da democracia. A democracia conduz ao nivelamento: a sua tendência para a igualdade leva a proceder «como o bom Tarquínio» que cortava as cabeças das papoulas mais altas. O aristocrata ou o artista ou o excêntrico serão cilindrados por esta lei igualitária e a sociedade será «como uma longa planície produtiva e chata, sem uma eminência, uma linha que se eleve nas alturas, moinho torneando ao vento ou torre airosa donde voem aves».
António José Saraiva, As Ideias de Eça de Queirós, Gradiva, Lisboa, 2000 [texto integral da edição de 1943].

História(s) de Portugal: 25 de Novembro de 1975

Para que nenhum distraído ou ignorante embandeire em arco, convém sempre, nesta data, recordar a verdadeira essência do 25 de Novembro — a contra-revolução «à portuguesa». Estes Senhores explicam.

sábado, novembro 25, 2006

Da Força da Estética

Hoje, para conseguir cumprir árduos trabalhos profissionais e delicados deveres familiares, num imparável vaivém, a força vai-se buscar à audição da Arte Total, em boa hora anunciada pelo Confrade FSantos.

Da Verdadeira Monarquia (VII)

A restauração da Monarquia, — ponderava já De La Barre de Nanteuil — , não é simplesmente a restituição do poder ao rei, mas a restauração de todas as leis fundamentais do povo. Pois, exactamente, nas «leis fundamentais» do povo, é que a nossa Monarquia tradicional assentava a sua razão histórica de existir. Não pensemos, de modo nenhum, em que seriam preceitos escritos, formando o que em boa mitologia política se convencionou chamar uma «constituição». Saídas de vários condicionalismos, tanto sociais como físicos, duma nacionalidade, formariam, quando muito, pelo consenso seguido das gerações, a observância dos princípios vitais da colectividade, — Família, Comuna e Corporação, ou seja Sangue, Terra e Trabalho, cujo conjunto admirável Le Play designaria de «constituição-essencial».
De «Monarquia limitada pelas ordens», classificaram os tratadistas portugueses a nossa antiga Realeza. Correspondendo às forças naturais da sociedade, organizadas e hierarquizadas em vista ao entendimento e bases do comum, as «ordens» do Estado eram, a dentro dos seus foros e privilégios, as depositárias natas dessas «leis fundamentais». Cada associação, cada classe, cada município, cada confraria rural, cada behetria, possuía na Idade Média o seu estatuto próprio, a sua carta de foral. Legislação positiva destinada a normalizar e a coordenar as exigências da vida quotidiana, tomava o «costume» por base e consagrava a experiência como sua regra inspiradora.
António Sardinha, A Teoria das Cortes Gerais Prefácio a «Memórias para a História e Teoria das Cortes Gerais» do 2.º Visconde de Santarém, Biblioteca do Pensamemto Político, Lisboa, 1975 (2.ª edição).

Da Verdadeira Monarquia (VI)

Sem desenvolvimentos, sem demonstrações, vou apresentar, nas suas linhas gerais, o itenerário descoberto por pensadores como de Maistre, Bonald, Le Play, Fustel de Coulanges, la Tour du Pin, Comte, Le Bon, Maurras, G. Valois e tantos outros, que conduz à Monarquia Tradicional. Como convém, começarei pela bússola, isto é, pelo método. Repilo aquele de que usa e abusa a ciência política das universidades, esse método que consiste em fabricar prolixas tautologias sobre ideias metafísicas tradicionais ou sobre conceitos de um abusivo antropomorfismo, do que são característicos exemplos — a Soberania, o Estado-Pessoa... E positivamente reconheço na ciência política o carácter de ciência experimental, de que a História contém a substância empírica.
A História, pois, fornecerá as induções de que se deduzirá a construção política.
José Pequito Rebelo, Pela Dedução à Monarquia (1914 - 1944), Edições Gama, Lisboa, 1945.

Se fores ao Mar...

Esta imagem vai toda para a Zazie, minha leitora confessa, com um enorme bem-haja por se ter revelado, como tal, numa caixa-de-comentários, algures aí em baixo. Também eu não faço caixinha; e, desde já, lhe digo ser o seu Lugar, cá para mim, de um sublime bom-gosto. Talvez mesmo o único — dos que conheço —, de entre todos os mantidos por Senhoras, que não cai em tique femininos, feministas, frívolos ou intelectualóides. A fotografia é apresentada assim, a seco, sem mais nada, pois a Arte é para ser fruída sem explicações, nem interrupções (quando toca a imagens em movimento).

Da Verdadeira Monarquia (V)

Simão dos Reis Agostinho posiciona-se, cada vez mais, como um legítimo herdeiro do Integralismo Lusitano. Ora vejam.

Da Verdadeira Monarquia (IV)

Aqueles que pretenderam combater-nos, acusando o nosso movimento de importar doutrina de França, como quem introduz na praça modas ou perfumes, esqueceram-se de se julgar a si mesmos, por terem aceitado as cláusulas de um contrato social de que o judeu Rousseau foi o notário sem testemunhas.
A Action Française e o Integralismo Lusitano eram duas reacções construtivas. As causas de ruína eram as mesmas: justo e necessário era, repito, que o remédio fosse semelhante. Mas a lógica de tais críticos nunca lhes ensinou a distinguir a semelhança da identidade. Hoje, frustrados os infantis ataques que aqui e além se ergueram, sem convicção, verdade seja, já é longo o caminho andado e afigura-se-nos larga a sementeira.
Hipólito Raposo, Dois Nacionalismos — L'Action Française e o Integralismo Lusitano, Lisboa, Livraria Ferin, 1929.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Da Verdadeira Monarquia (III)

Da Verdadeira Monarquia (II)

Da Verdadeira Monarquia

A Contra-Revolução tem mais um franco-atirador na blogosfera nacional. A ver vamos se não é mais um rebate falso... Para já, visitemos A Besta Esfolada e recordemos (ou conheçamos, se for caso disso) o enorme José Agostinho de Macedo.

Do outro lado do Mundo

— Não, aqui não chove...

Das monarquices

Substituindo «Nova Monarquia» por «Causa Monárquica», subscrevo integralmente este post do Pedro Guedes.
Está tudo dito.

Dupla de Peso

José Duarte Ramalho Ortigão
&
José Maria Eça de Queiroz

quinta-feira, novembro 23, 2006

Livros e Bonecas (I)

Eu gosto de livros como as mulheres gostam de bonecas. Os livros são as minhas bonecas, bonecas com olhos negros nas parangonas dos títulos, vestidas de amarelo, maquilhadas de tinta de imprensa...
Quando chega um livro novo demoro-me em frente à «vitrine», a contemplá-lo com olhos de bébé, olhos ansiosos, olhos «apaches» a preparar o golpe... Não resisto muito tempo. Entro na livraria, compro o volume, levo-o para casa, deito-o sobre as minhas mãos, a ver o que ele faz, se diz papá, mamã, se diz amor, se diz paixão, se diz tragédia... Febril, excitado, nervoso, desmancho-o, descomponho-o, rasgo-lhe as folhas, — folhos de saia —, beijo-lhe as letras com os olhos, mordo com volúpia os pontos dos ii — bicos de seios — arremesso-o enfim para o lado, exausto, desiludido, ávido de outras bonecas, de outros livros...
Na verdade, nada há mais semelhante a um livro do que uma boneca. Tanto nesta como naquele, se procura uma síntese, se procura miniaturar a vida.
Os livros , as bonecas, todos os bonecos nasceram dum despeito. O homem não podendo fazer-se Deus, fez-se artista. Os livros são as bonecas dos homens; as bonecas são os livros das mulheres. São as bonecas que ensinam às mulheres o gesto de embalar, a graça do carmim, aquela ingenuidade da loiça, fútil e quebradiça... Por sua vez os livros ensinam aos homens o
b-á-bá da Vida, a utilizarem os braços, os olhos, a boca; ensinam-nos em conclusão, a brincar com as bonecas...
António Ferro, Batalha de Flores, H. Antunes & C.ª — Editores, Rio de Janeiro, 1923.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Do Poder da Blogosfera

Blog Power, por Miguel Freitas da Costa, n'O Futuro Presente.

terça-feira, novembro 21, 2006

Insistindo...

Ainda nenhuma Senhora, Mulher, Rapariga, Menina, ou outra qualquer variante do Belo-Sexo, veio aqui dizer que me lia...! Serão só galifões, aí desse lado?!...

Dúvida olfactiva

Portugal tem uma bela flora; mas, a fauna cheira mal. Digo eu...

Dúvida existencial

Sinal de egoísmo é ter Filhos ou é não tê-Los?...

Estado da Nação

Aqueles que tendo boa cabeça e bom corpo nada fazem não serão responsáveis pelo estado a que isto chegou?...

Estatística do Estado

Aqueles que estando em idade de trabalhar frequentam cursos atrás de cursos e nada produzem contarão no número de desempregados?...

segunda-feira, novembro 20, 2006

20 de Novembro — Sempre!

Ainda o 20 de Novembro

O 20 de Novembro

domingo, novembro 19, 2006

Velha Guarda de Portugal

Velha Guarda do Porto

Afinal, o Nonas veio mesmo para ficar.

Velha Guarda de Évora

Um texto impressionante, sobre as doenças neurodegenerativas e os nossos velhos nas comunidades contemporâneas, de Manuel Azinhal. De repente, tudo o resto são balelas.

Velha Guarda de Lisboa

O muito nosso Caríssimo Confrade e Co-Tertuliante Eurico de Barros oferece-nos a voz de Ezra Pound. Arrepiante!

Velha Guarda de Coimbra

Os Caríssimos Confrades Mário Casa Nova Martins e Vítor Ramalho andam a publicar as suas memórias académicas de Coimbra. Ora passai por estes três textos, e por mais aquele, que há lá muito para aprender.
E, continuai a explanar as Vossas históricas recordações, por favor.
(Estes, não fazem bluff...)
Bem-Hajam!

sábado, novembro 18, 2006

Última chamada (agora, pergunta a bibliotecária da Torre)

Nonas, temos blogue ou não ?...

Mobilização Geral!

Lanço daqui um pedido a todos os autores da Blogosfera Nacional para que se constitua um lobby com o objectivo de pressionar o nosso Caríssimo Camarada e Amigo Nonas a arrancar — e já! — com o seu blogue; ou que, em alternativa, cada um exerça a sua influência, qual franco-atirador, sobre o Nonas.
Esta caixa-de-comentários serve também para recolher assinaturas e apelos neste sentido.
Um Nacionalista não recua.

Duas palavrinhas

Várias vezes tenho pensado nisto, mas só hoje vou formular a dúvida:
— Tenho leitoras?...

Leituras

Enquanto o nosso Nonas não arranca a 100%, e para colmatar a falta de leitura, vou anotando os últimos catálogos recebidos dos seguintes alfarrabistas lisboetas: Livraria Bizantina (Catálogo N.º 72), Livraria Artes & Letras, Livraria D. Pedro V (1.º Catálogo de Descontos) e J. A. Telles da Sylva (Boletim N.º 59).

Notícia de primeira apanha!

O Nonas acabou de arribar à blogosfera! Agora, com o maior municiador de toda a blogosfera nacional em campo e transformado — finalmente — em artilheiro: a guerra será ganha!

Sondagem ao eleitorado da Torre

Partindo das imagens anteriores — quais belos leitmotivs —, interrogo os meus Caros Amigos: — Sois Vós de românicas ou de germânicas?...
Este postal vai, assim, em memória de uns Tios Velhos, que, quando eu era pequenino, me perguntavam: «— Rapaz, preferes as louras ou as morenas?...» (questão esta incorrectíssima, hoje em dia!).

Insiste...

Depois de uma românica, uma germânica

Sem palavras

A guardiã da minha biblioteca

Melhor não há

sexta-feira, novembro 17, 2006

Do Melhor que Há

quarta-feira, novembro 15, 2006

Relações Internacionais

O Presidente do PNR em lugar de destaque no Congresso do NPD, em Berlim, à distância de um clique.

Aleluia!

O BOS regressa em força e entra a matar no Pela Vida...! Que Saudades, Menino!

Cinco manias muito minhas

Posto debaixo de fogo, por obra e graça do jovem cavalheiro Simão dos Reis Agostinho, cá venho eu, acorrentado, confessar, sob interrogatório pidesco, as minhas «cinco manias»:
1. Ser pontual.
2. Acreditar em Causas vencidas.
3. Passar em revista os meus livros, antes de dormir e ao acordar.
4. Gostar de estar à mesa horas a fio.
5. Ser cortês com toda a gente, mesmo com quem não merece.

Passando a batata quente (por ordem alfabética dos nomes dos respectivos blogues):
Mário Casa Nova Martins.
Euro-Ultramarino.
JSM.
Humberto Nuno de Oliveira.
Jorge Ferreira.

terça-feira, novembro 14, 2006

Gostei

Li, de um fôlego, as Memórias de um Rústico Erudito. Viagem à volta de lentes, terras e políticos, de Raul Miguel Rosado Fernandes. Estamos perante um Homem Culto e não defronte a um «rústico erudito», como ele afirma ser ( penso que em tom displicente ou blasé).
Digo-o na certeza de que pela palavra escrita — e que belo domínio da Língua Portuguesa o livro mostra — encontrei um Senhor da Terra, à antiga portuguesa, que consegue partir por essa Europa fora, em sucessivas viagens iniciáticas, bebendo nas raízes da nossa Cultura, depois de um profundo estudo Académico dos Clássicos — a eterna fonte, que separa quem dela se alimenta da barbárie. A estada na América também é deliciosa, com divertidas peripécias contadas num estilo cativante. A passagem pela política interna e externa talvez surja como o capítulo menos interessante; mas, quanto a isso, já sabemos de que é que a casa gasta... Foi, apesar de tudo, terreno privilegiado para ele mostrar a sua — tão rara nos políticos demo-liberais — Coragem (e, não me refiro ao episódio que lhe concedeu a fama televisiva; mas, sim, à luta que travou contra a roubalheira agrária dos lacaios locais da U. R. S. S., primeiro, e de Bruxelas, depois).
Percebemos aqui, se restassem dúvidas, que um Português de carácter e bem preparado — desbravando caminho, contra a corrente, na Universidade e no país (e que tristes meandros nos são aqui revelados) — pode fazer boa figura, ao mais alto nível académico, cultural e social, em qualquer parte do Mundo.
Finalmente, há ainda todo o (bom-)gosto pela Vida — o profundo conhecimento da Natureza, a gastronomia, a paisagem, as artes e letras, as gentes, os lugares, as línguas, os aromas, as luzes e as cores, de todo o Ocidente.
Apetece-me afirmar que, neste caso, o Homem Culto é fruto do que aprendeu com os livros que leu, as mulheres que teve, as viagens que fez, as lutas que travou. Enfim, estamos perante um Cavalheiro, na tradição da «velha escola» desta piquena grande Casa Lusitana. Foi um prazer e uma honra, lê-lo.

Felicitas Julia II

Às vezes, até parece que sou bruxo (salvo seja!). Propunha-se aqui, há dias, a criação de um blogue colectivo sobre a cidade de Lisboa; e, eis que surge O Carmo e a Trindade, em nome dessa paixão que partilho. Seja bem-vindo!

O Futuro foste Tu!

Amadeo, Amadeu, Amadeus!
Pouca-terra, pouca-terra, pouca-terra...........................
Amarante — LX — Paris
Traço espaço linha mancha
'Àmérica com Espinho à vista:
Acelera acelerado,
Sud-express aqui ao lado.
Portugal europeu não é um camafeu;
Provincianos sois vós!, deslumbrados de todo o Mundo.
Nós arrancamos de Portugal para o Universo,
'Àbrir a toda a brida!
Vanguardistas loucos, como poucos.
Saudades de mim,
Futuro sem .................................................................Fim.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Os democratas

São burgueses na forma e burgessos no conteúdo.
Parecem saídos de um foleiro quadro neo-realista.
São meia-tijelas à procura da outra metade da gamela.
Acreditam no avô cantigas e nos amanhãs que cantam.
De noite, dormem em pleno sobressalto, a sonhar com o regresso dos fascistas.
De dia, são uns valentões anti-fascistas.
Têm umas amigas que foram muito dadas — aos outros — quando tinham vinte anos.
As mulheres deles vêem telenovelas, enquanto eles vão à reunião da secção partidária.
Têm muito senso-comum e nenhum bom-senso.
Bom-gosto — nem vê-lo!
Contam muitas anedotas; mas, não têm sentido de humor.
Usam meias de Verão todo o ano.

Gramática muito cá da Torre (2)

O cágado não é cagado.

Adágios muito cá da Torre (2)

Muito ricos, mas, pouco finos.

Gramática muito cá da Torre (1)

Um fato não é um facto.

Adágios muito cá da Torre (1)

Distracção, depois dos dezoito anos, é má-educação.

domingo, novembro 12, 2006

Contra o delírio abortista

Já somos 27 cavaleiros Portugueses do bom combate a travar a guerra justa contra o abortismo, no blogue colectivo Pela Vida.

Felicitas Julia

Amante que sou, desde que me lembro, da Cidade de Lisboa, onde nasci — sendo Ela, ainda, Capital de Império —, postais como este, do Pedro Guedes, despertam-me memórias e emoções; e, fazem-me perguntar, mais pragmaticamente: quando é que Jorge Ferreira reactiva o seu excelente blogue Olissipo?
Mais ainda: Pedro, Jorge, e Todos que amam Lisboa com Tejo e Tudo — Quereis Vós fazer um blogue colectivo, "culturalmente incorrecto", sobre Lisboa?... Estou nessa!

sábado, novembro 11, 2006

Tourada Futurista (duplamente incorrecto!!)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887 — 1918)
Avant la Corrida / Before the Bullfight, 1912
Óleo sobre Tela, 60 x 92 cm.

Para o 20 de Novembro (III)

Raza (Espanha, 1942)
Um Filme de José Luis Sáenz de Heredia

Para o 20 de Novembro (II)

Sin Novedad en el Alcázar (Itália/Espanha, 1940)
Um Filme de Augusto Genina

Para o 20 de Novembro

Um Documentário sobre José Antonio Primo de Rivera

Roger Nimier

Ascenseur Pour l'Échafaud (França, 1958)
Um Filme de Louis Malle

Pierre Drieu La Rochelle

Le Feu Follet (França, 1963)
Um Filme de Louis Malle

sexta-feira, novembro 10, 2006

Do autismo na rede

A blogosfera nacional (metade dela preenche quase integralmente a minha coluna de ligações; a outra metade não está aqui, pois não corresponde às minhas leituras diárias, mas por lá vou passando regularmente) é constituída, essencialmente, por um corpo de elite de franco-atiradores, que são — assim — uma guarda avançada na Internet contra a ditadura intelectual da esquerda e da direitinha. Para que estes mesmos valorosos combatentes culturais sejam mais eficazes têm de actuar em rede (como o próprio nome da coisa sugere); e, para isso, devem comunicar entre eles. É inadmissível que guerreiros do bom combate se comportem como autistas e não respondam a perguntas feitas de boa-fé. Ainda para mais quando essas questões se referem ao estabelecimento de sinergias alternativas ao Sistema, através de actos tão simples, quão fundamentais, como a divulgação de novidades editoriais na rede.
O meu santo Avô ensinou-me que nenhuma carta escrita por bem fica sem resposta; descontando os saltos tecnológicos, parece-me que um postal pode encaixar-se, consoante o seu conteúdo, nessa nobre categoria de missivas. Tenho, no entanto, reparado que esta máxima já não vigora, mesmo entre os que tinham obrigação — por educação — de a cumprir. Ficamos, ainda, a aguardar...

Abecedário da Torre — Letra A

Andamos para aqui há quase um ano e ainda não passámos da letra A... Ah, pois é! A de quem? A de: ... António de Oliveira Salazar, António Sardinha, Alfredo Pimenta, António Ferro, António Manuel Couto Viana, Alberto de Monsaraz, António Corrêa d'Oliveira, Américo Cortez Pinto, António Vieira, António Ribeiro Saraiva, Afonso Lopes Vieira, António Nobre, Armando Côrtes-Rodrigues, António Gedeão, Amândio César, Augusto Santa-Ritta, Agustina Bessa-Luís, António Botto, Álvaro de Campos, Adolfo Casais Monteiro, Amadeo de Souza-Cardoso, António Barahona, Alexandre Herculano, António Feliciano de Castilho, Augusto Ferreira Gomes, António Quadros, Álvaro Ribeiro, António Telmo, António de Oliveira-Soares, Alberto de Oliveira, Alberto Osório de Castro, António Patrício, Afonso Duarte, António Pedro, António do Amaral Pyrrait, António Tinoco, André Brun, António Lopes Ribeiro, Augusto da Costa, Augusto de Castro, Alberto Franco Nogueira, António de Navarro, António José de Brito, Artur Anselmo...

Do silêncio...

Será que o Bruno não aparece porque anda a preparar alguma?...

Do eclipse...

Será que o Duarte não escreve porque anda a preparar o discurso?...

Da distracção...

Apanhando a deixa do Pedro, agora pergunto eu: porque não está esta Revista linkada aqui?

Cultura Portuguesa

Grupo dos Amigos de Olivença

Divulgação 12-2006

No próximo dia 11-11-2006, a partir das 15:30 horas, no Solar dos Serrões, em Azinhaga, Golegã, é apresentado o livro «Olivença no Labirinto da Saudade», com pinturas de Serrão de Faria e texto de Marília Abel e Carlos Consiglieri.

Lx., 09-11-06. SI/Grupo dos Amigos de Olivença

(Recebido por e-mail e transcrito)

quinta-feira, novembro 09, 2006

Actualidade Política

A defesa de Portugal e dos Portugueses faz-se aqui.

António Ferro — Sempre!

quarta-feira, novembro 08, 2006

E, para a Vida, não vai nada?

Tudo!

Ainda a Alameda Digital

Agora, num certeiro lembrete do Manuel.

Alameda Digital

Uma recensão objectiva do n.º 2 da Alameda Digital, a partir do teclado d'O Corcunda. Para quem ainda não conhece a Revista (será possível?...), funciona como uma excelente introdução.

Tomai nota, s.f.f.

O Euro-Ultramarino mudou de morada; e, aproveitando o balanço, apareceu com redobradas energias. Salvé!

Pergunto eu (4)

Dizia-me, ontem, velha amiga esquerdista: «Fui espreitar os blogues dos teus amigos fachos. Fiquei espantada com a qualidade estética e literária!...» — Respondi-lhe, simplesmente: «Então, prepara-te; que, se tudo correr bem, ainda hão-de aparecer muitos e bons!» — Rematou: «Estou parva! Para aqui a dizer bem dos fachos
Não terá chegado a Hora de Todos aparecerem e criarem o seu próprio blogue? (Já sabeis que há uma bela intelectual de esquerda que espera por Vós e agradece...!)

Pergunto eu (3)

Haverá maior exemplo de Virtude, neste estranho Mundo Moderno, do que utilizar a blogosfera como uma plataforma de partilha verdadeiramente Cultural — verificai os conteúdos dos blogues ligados na coluna da direita — sem receber nada em troca?

Pergunto eu (2)

Já reparasteis que o Sistema se distraíu e que, agora, passados três anos e meio, já não consegue travar a Blogosfera Nacional?...

Pergunto eu

... Ainda restam dúvidas sobre a blogosfera ser o Futuro?...

Mais um bloguista à solta!

Nuno Rogeiro estreia-se na blogosfera; n'O Futuro Presente, pois claro. Seja bem-vindo.

terça-feira, novembro 07, 2006

Pensamento Político Português

[Aos Caríssimos Confrades — e altos exemplos — Paulo Cunha Porto, Pedro Guedes, JSarto, FSantos , pensando n'Eles durante a tarefa de reorganizar a Biblioteca]

Edições Gama, Colecção Clássicos do Pensamento Político Português
(Direcção de Hipólito Raposo e Luís de Almeida Braga):

I — Dissertação a favor da Monarquia, Marquês de Penalva, com um estudo de Caetano Beirão.
II — Braquilogia de Príncipes, Frei Jacinto de Deus, com um estudo de Hipólito Raposo.
III — Abecedário Real, Frei João dos Prazeres, com um estudo de Luís de Almeida Braga.
IV — Suma Política, Sebastião César de Menezes, com um estudo de Rodrigues Cavalheiro.
V — O Historiador, o Economista, o Panfletário, José Acúrsio das Neves. Selecção e notícia biográfica por Fernando Campos.
VI — Preferência das Letras às Armas, João Pinto Ribeiro, com um estudo de Hipólito Raposo.

Digam lá que não...

Estes Rapazes, ainda tão novos, já sabem muito bem o que querem. Venha mais uma mão cheia destes e teremos, finalmente, mudanças das grandes.

Quem sabe, sabe

Artes e Letras e Tudo: lá dos confins do Alto Alentejo; mas, esteticamente cosmopolita e para todo o Mundo! Visitai sempre — todos os Santos dias — este Caríssimo Confrade.

Vae Victis

Pois é, este outro Caríssimo Confrade põe os pontos nos is da barbárie contemporânea politicamente correcta.

Alvíssaras!

Agora, que os portões desta Ilustre Casa foram franqueados e já não há perigo de lá tropeçarmos em ruído próprio da Internet (pior, só mesmo atiçarem-nos os cães... ) — ide ler este notável texto daquele Caríssimo Confrade.

sábado, novembro 04, 2006

Dos números e do novel vocabulário da blogosfera

Não pude resistir à tentação de escrever o postal n.º 800 deste blogue, antes de me recolher.
Está feito.

50 no Combate Pela Vida

26 + 24 = Não ao aborto!

Com legiões deste calibre e qualidade — Venceremos!

Ainda Mishima por Yourcenar

Antecipando o 25 de Novembro de 1970

Mas o modo como, em Mishima, as partículas tradicionalmente japonesas vieram à superfície e explodiram na sua morte, acabaram por fazer dele a testemunha, e, no sentido etimológico do termo, o mártir, do Japão heróico a que ele se reuniu remando contra a corrente do seu tempo.
Marguerite Yourcenar, Mishima ou a Visão do Vazio.

Agora, para ver e ouvir: Eurico de Barros mostra-nos um filme arrepiante no Jantar das Quartas.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Colóquio em Lisboa

:: COLÓQUIO ::

A Causa Identitária organiza, no próximo dia 25 de Novembro, em Lisboa, um colóquio que contará com as presenças de Pierre Vial (presidente da associação francesa Terre et Peuple), Guillaume Faye (conhecido intelectual francês), Enrique Ravello (presidente da associação espanhola Tierra y Pueblo) e dos portugueses Duarte Branquinho (presidente da Causa Identitária), Humberto Nuno Oliveira (secretário-geral do PNR) e Miguel Jardim.
Os restantes pormenores serão anunciados brevemente, mas pede-se desde já a todos os interessados em assistir que confirmem a sua presença enviando-nos um e-mail.

www.causaidentitaria.org

(recebido por e-mail e transcrito)

Formando uma Geração

Da necessidade de uma Cultura Portuguesa

Procurando uma Geração

E hoje, mais do que nunca, precisamos de uma geração — no sentido intelectual — una no seu modo de sentir e pensar, sem prejuízo das afirmações individuais que dentro dela possam e devam destacar-se. Tê-la-emos? Se a temos, que se afirme; se a não temos, criemo-la.
Na verdade, porém, depois dos «Vencidos da Vida», que tivemos nós digno de atenção? Os integralistas e os futuristas, saídos da mesma reacção contra a nossa atonia moral, política e intelectual, mas seguindo caminhos diferentes, desencontrando-se e morrendo, finalmente, por formas diferentes.
O Integralismo foi, manifestamente, o movimento intelectual mais interessante dos últimos cinquenta anos da vida portuguesa. Porque falhou? Porque fracassou? (...)
Quando acima digo que o Integralismo fracassou, o verbo deve entender-se no seu sentido relativo. Fracassou como organização de combate; não fracassou, porém, no seu aspecto doutrinário, porque as ideias que propugnou estão hoje na raíz do Estado Novo. (...) No plano doutrinário, com a morte de António Sardinha, o Integralismo Lusitano perdeu o seu Chefe incontestado — e ninguém se sentiu com forças para o continuar. No plano da acção política, o Integralismo fracassou, e os integralistas dispersaram-se. Se o Integralismo tem permanecido, alguns anos mais como trincheira puramente doutrinária, a sua posição na sociedade portuguesa talvez hoje fosse outra, talvez outro tivesse sido o seu destino...
Augusto da Costa, Meridiano de Lisboa, Editorial Acção, Colecção Estudos Portugueses, Lisboa, 1943.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Pela Vida

A luta continua.

Ainda o Corporativismo por Augusto da Costa

Boas leituras

Ainda Augusto da Costa

Precisamos de uma indústria editorial próspera — para que os editores possam pagar, os autores possam escrever, e a língua e a cultura portuguesas continuem a impor o nome de Portugal e da civilização portuguesa. Temos servido demasiadamente de colónia intelectual do estrangeiro: — e ou Portugal não se encontra de facto — ao contrário do que todos os dias nós mesmos, portugueses, afirmamos — em pleno Ressurgimento, ou chegou a hora de nos libertarmos dessa ultrajante situação de colónia estrangeira, no plano da cultura. E aqui, para concluir, direi com Gilberto Freire: — «(...) É que o grande drama de vida e de morte para os povos não é o que decide pelas armas a sorte dos Estados; nem a de regimens políticos. O grande drama é o que decide a sorte das culturas. É a guerra entre culturas».
Augusto da Costa, Meridiano de Lisboa, Editorial Acção, Colecção Estudos Portugueses, Lisboa, 1943.

Olivença é Portugal

A luta continua.

Pura Doutrina

O Ilustre Confrade Je Maintiendrai, cultíssimo e sempre oportuno, faz o favor de me dedicar um post sobre Augusto da Costa. Com isto, constato que nunca aqui fiz referência a este Mestre, que profundamente me influenciou. Ainda para mais, circunstâncias familiares fizeram com que tivesse à mão de semear a sua Obra, desde que me lembro. Antes de António Sardinha e Alfredo Pimenta, li Augusto da Costa.

Mas de quem é que ele está a falar?!... — perguntam os meus jovens leitores, julgando-me louco; com razão, pois este nome foi completamente esquecido.

Augusto da Costa nasceu em Setúbal, em 1899; e, morreu em Lisboa, em 1953.
Iniciou muito cedo produção literária, publicando nos jornais Cegarrega, Mundo Moral e Setubalense, a partir de 1911. Em 1918, já era director de A Monarquia, jornal do Integralismo Lusitano, movimento em que militava. Novelista de fôlego, publicou muitas dessas suas obras nas revistas Bertrand, Civilização, Notícias Ilustrado.
Desde sempre se preocupou com temas económicos e sociais e tornou-se Secretário da Presidência do Conselho em 1933. Foi um dos principais teóricos do Corporativismo e contribuiu decisivamente para a legislação que implantou em Portugal o regime corporativo. Destacou-se também como membro do Instituto Nacional de Trabalho e Previdência. Ao mesmo tempo que dirigia os Cadernos Corporativos, colaborava com o Jornal do Comércio e das Colónias, o Diário da Manhã e o Século Ilustrado.
Foi ainda um dos fundadores do Círculo Eça de Queiroz.
Dos livros que escreveu, destaco: Fogo de Palha (teatro); Crepúsculo dos Deuses (estudos sociais); A Nação Corporativa; Apologia do Império Português; Portugal, Vasto Império; Factos & Princípios Corporativos; Linha Quebrada (novelas); Código do Trabalho; Portugal e Inglaterra; Problemas do Tempo Presente; As Inocentes (romance).

Destes — ... dos melhores e perigosos... — já não se fazem; e, podendo, apagam-se, para ninguém de lá poder beber. Aqui fica, e alimais. Cabe-Vos lê-lo.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Do Estilo de Combate Cultural

Mais do que de novas Ideias — os Valores são intemporais —, a gente nova precisa é de novas Imagens: é toda uma nova Estética, que se procura, para a Ética de sempre.
Ora vejam lá mais esta excelente proposta, do Jovem Miguel Vaz, da República dos Desalinhados.

O alto exemplo Húngaro

Hungary, 1956: Our Revolution, um Documentário da BBC, logo, na RTP 2, às onze e meia da noite. Confirme, veja e grave.

[Vejo-me obrigado a reeditar o postal, pois o título fornecido pela RTP está errado. Aqui segue a verdadeira ficha técnica. Valha-nos Deus!]

Hungary, 1956: Our Revolution Director: Mark Kidel, Country: United Kingdom, Release: 2006, Runtime: 60 m

Mark Kidel's Hungary 1956: Our Revolution, co-produced by BBC and ARTE, explores the 1956 Uprising from a variety of viewpoints: from those who took part in the actual street demonstrations of course, but also from the perspective of the Soviet soldiers sent in to put them down. Politicians, students, factory workers, as well as employees from Radio Free Europe (who encouraged the rebels from their studios in Munich) offer their memories and impressions, as well as their thoughts on what they did - or should have done - fifty years ago. The film includes archival footage both from official and unofficial sources, as well as some amazing new material from Russia that has only recently been discovered. A terrific and provocative introduction to the major events of the 20th century's watershed moments.

Política

Doutrina

Nada na manga

Perguntaram-me porque andava eu aqui a perder tempo e a gastar o meu latim.
A resposta é simples e cristalina:
— Recuso-me a entregar aos meus Filhos um País com uma ditadura cultural de esquerda onde só a direita envergonhada é tolerada.
E só quem não quiser ver é que não perceberá que é nos blogues que se faz hoje o que a esquerda fez há três séculos nas tipografias e ainda lhe está a dar frutos.

Concurso televisivo

Quem conseguirá identificar as três parelhas descritas anteriormente?...
Entrai por essas caixas-de-comentários adentro e dizei de Vossa justiça.

Apontamentos de um serão televisivo (3)

Finalmente, há a mais bonita e fina locutora de TV (agora diz que diz-se pivot) a entrevistar um homem inteligente e culto. Alvíssaras!

Apontamentos de um serão televisivo (2)

Noutro espaço (esta palavra é mesmo a matar), está outra criatura do belo sexo, cheia de tiques modernos, embora já seja entradota, completamente fascinada por um balofo burguês afreakalhado, que parece que encantava meia Lisboa há trinta anos; enfim, uma referência. Safa!